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Presidente da LDU não poupa a FEF de duras críticas de gestão

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Foto: Reprodução/El Universo

Uma confederação nacional que está longe de ser unanimidade e que constantemente recebe críticas por todos os lados, seja de jogadores, dirigentes ou mesmo de veículos de imprensa. Não, dessa vez não estamos falando da CBF, mas sim da Federação Equatoriana de Futebol (FEF).

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Se anteriormente o ex-jornalista e hoje treinador Luigi Pescarolo falou sobre as questões da impunidade para com a arbitragem em um momento de erros crassos dos portadores de apito influenciarem até em resultados do Segunda Etapa, dessa vez o presidente vitalício da LDU, Rodrigo Paz, foi ainda mais contundente.

Em longa entrevista concedida ao portal El Comercio, Rodrigo é categoricamente incisivo ao falar dos problemas estruturais dos clubes equatorianos, alegando que falta uma atenção maior da Ecuafútbol em fazer um comunicado ao Ministério do Esporte local:

“Somente três ou quatro equipe mantém razoavelmente os seus elencos. Se jogam em campos, especialmente os do interior, que não são aptos para o futebol. Aí a Federação deve falar com o Ministério do Esporte, que poderia sim investir nisso.”

O principal motivo para a argumentação do mandatário da equipe de Quito do problema estar mais grave na atualidade é que “faltam ideias” para a FEF:

“Porque a FEF não teve ideias, controle e imparcialidade para controlar seus lucros e gastos. Fazem três meses que pedimos a FEF cópias dos contratos com os Jinkis (diretores da Full Play que estão sob investigação do FBI). Queremos saber se existe algo que possa ajudar a romper esses contratos porque os Jinkis estão sendo investigados e o dinheiro não será recebido por eles.”

Rodrigo Paz ainda complementa com a incerteza de saber até mesmo como ficarão as condições de repasse da Federação para com os clubes diante desse problema de ordem judicial:

“Me pergunto como será o lucro da FEF no próximo ano? Até porque atualmente não se obriga que os clubes tenham certas obrigações e responsabilidades. Tem equipes que possuem votações para eleger um corpo diretivo de 20 pessoas e clubes com seis dirigentes em um ano.”

Apesar do tom ácido, ele também reconheceu que parte dessa situação também tem como culpados os próprios dirigentes das equipes:

“Todos temos uma parcela de culpa. Não exigimos que fossem solucionadas essas questões. Fizemos vista grossa sobre a forma indelicada que o presidente da FEF negociava os contratos internacionais. Deixamos que ele negociasse com as televisões locais como quisesse.”

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