Nesta terça-feira (30), acontece o primeiro clássico para Corinthians e São Paulo no Campeonato Paulista. No último fim de semana, Palmeiras e Santos viveram esta experiência com o gramado do Allianz Parque tomando conta das discussões. Entretanto, no caso do Majestoso, a tendência é que o grande ponto analisado esteja, sobretudo, no âmbito emocional.
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Pressão com dose de esperança
Por parte dos mandantes, o clima é de grande tensão e incerteza. Tanto pelo efervescente ambiente com a nova gestão, encabeçada por Augusto Melo, como pelos resultados e desempenhos ruins até aqui na temporada. Em uma amostra ainda pequena, porém preocupante, são dois reveses em três jogos. Sendo que, mesmo no triunfo diante do Guarani, ressalvas foram feitas a apresentação, especialmente, no tempo complementar. No meio do ‘furacão’, está a irritação vinda das arquibancadas com as dificuldades de Yuri Alberto em assumir o papel de goleador com maior aproveitamento de chances criadas. Algo que, consequentemente, se mostrou a mesma preocupação da comissão técnica do Timão na dura cobrança de Mano Menezes.
Diante dessa somatória, as esperanças do Corinthians recaem, essencialmente, na reabilitação frente a um rival que jamais o superou desde que a Neo Química Arena foi erguida. Em 18 partidas desde o ano de 2014, o Alvinegro ganhou 11 e empatou sete vezes.
Evolução com dose de desafio
Por outro lado, o São Paulo fez apresentações medianas contra Mirassol e Portuguesa na segunda e terceira rodadas, respectivamente. Entretanto, a força defensiva (aliada ao bom jogo na estreia, diante do Santo André) tem trazido uma gradual confiança no trabalho ainda inicial do técnico Thiago Carpini. Trabalho esse que, nessa semana, tem ainda o considerável desafio de, no fim de semana, decidir a Supercopa do Brasil contra o Palmeiras, no Mineirão.
Assim, o Majestoso se coloca como o primeiro grande teste do novo ciclo de Carpini em palco onde a equipe jamais obteve os três pontos. Sendo que, por conta da recomendação estadual, somente haverá a pressão e apoio da torcida adversária no Majestoso. Além de, claro, todo o componente emocional que um tabu dessa magnitude pode proporcionar para o bem e para o mal.
Em resumo: a esperança e pressão do lado corintiano contra a progressão e o desafio do lado são-paulino. Qual deles prevalecerá no Majestoso?
