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Libertadores: curando cicatriz, Fluminense ganha a América

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Foto: Ricardo Moreira/Getty Images

Antes da temporada 2023, falar de Libertadores para um torcedor do Fluminense era falar de mágoa. De tristeza. Do sentimento de que a busca continental esteve a centímetros de distância e escapou de forma frustrante. Tudo isso, inegavelmente, por conta do revés nos pênaltis, diante da LDU, em 2008, no Maracanã. Algo, inegavelmente, potencializado pela vitória por 3 a 0 no tempo normal que forçou a disputa na marca da cal.

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Porém, desde o início da edição deste ano, a Liberta mostrou que estava afeiçoada ao estilo de ‘futebol total’ proposto por Fernando Diniz. O resultado disso, aliás, foi uma primeira fase quase que dominante no aspecto técnico. Com quatro vitórias, um empate e uma derrota na fase de grupos, destaca-se o show protagonizado pelo Tricolor no avassalador 5 a 1 imposto diante do River Plate, no Maraca. Ali, a equipe mostrava suas credenciais de candidato a Glória Eterna.

No mata-mata, a história do torneio sul-americano estava traduzida no embate com rivais que já tinham sentido o gosto da conquista. Todos, aliás, campeões mais de uma vez. Entretanto, nada parecia ser capaz de deter uma equipe que resistiu quando precisou, contou com a necessária dose de sorte e foi letal nos momentos que a técnica foi exigida. Com isso, Argentinos Juniors, Olimpia e Internacional foram deixados pelo caminho.

A Glória Eterna diante de um glorioso cenário

Maracanã. Decisão de Libertadores. Adversário estrangeiro. Necessidade de vitória. O cenário de 15 anos atrás voltava à tona. Não com o exato personagem e placar a ser construído. Porém, isso pouco importava para o torcedor do Fluminense no seu mix de confiança e receio de reviver um doloroso pesadelo.

No fim da etapa inicial, a tensão virou explosão tricolor quando Germán Cano (quase sempre ele) abriu a contagem. Algo que, obviamente, voltou a permear os pensamentos quando Advíncula acertou uma pedrada, de fora da área, com a perna. Tudo foi para a prorrogação.

Aqui, temos de falar de John Kennedy. O garoto que começou o ano emprestado para a Ferroviária. Com dificuldades para focar na vida profissional. Uma promessa que, até o início de 2023, ficava no campo da expectativa. Tudo mudou. E pra muito melhor.

Ele fez gol nas oitavas. Gol nas quartas. Gol na semi. Porque não, gol na final? Uma linda jogada, com a cara do ‘Dinizismo’, deixou a bola na entrada da área e na perna boa de JK. O resultado? Redes estufadas, trauma devidamente extirpado e Fluminense dono, pela primeira vez, da América.

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