Após um histórico resultado da Argentina frente ao Brasil, pelas Eliminatórias, o técnico Lionel Scaloni transformou o fim de sua entrevista coletiva em motivo de preocupação com outro tema.
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Em tom de aparente despedida do comando da Albiceleste, Scaloni disse que aproveitaria o período sem jogos para ‘pensar’. Agregando, aliás, que sentia dificuldade em manter o que chamou de ‘regua muito alta’ no que se refere aos feitos que vem sendo acumulados pela atual geração.
“Tenho que parar a bola e começar a pensar, eu tenho muitas coisas para pensar durante esse tempo. Esses jogadores deram muito para a comissão técnica e eu preciso pensar muito sobre o que vou fazer. Não é um adeus ou qualquer outra coisa, mas preciso pensar porque a régua é muito alta e é complicado continuar vencendo. Esses caras estão dificultando as coisas, então, é hora de pensar sobre isso. Depois, vou falar com o presidente (da AFA, Chiqui Tapia) e com os jogadores. Esta seleção precisa de um técnico que tenha toda a energia possível e que esteja bem. Estou comentando o que está acontecendo”, detalhou o atual treinador do selecionado portenho.
O vínculo entre o treinador e a Associação do Futebol Argentino tem validade até o fim de 2026. A renovação para o contrato vigente ocorreu, inclusive, antes mesmo da conquista da Copa do Mundo no ano passado.
Sob a direção de Lionel Scaloni, as estatísticas angariadas são igualmente positivas aos feitos da Copa América, Finalíssima e do Mundial no Qatar. Entre compromissos oficiais e amistosos, ele possui 67 partidas com o retrospecto de 46 vitórias, 15 empates e somente seis reveses.