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Ex-atleta e empresário alimentam sonho da Americas Champions League

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Foto: Reprodução/SDPnoticias.com

Com a chegada do Tigres na final da última Copa Libertadores e a sua impossibilidade de se classificar para o Mundial de Clubes mesmo sendo campeão do torneio, mais uma vez a questão de times mexicanos jogarem a competição continental sem terem esse “objetivo” foi motivo de muitas críticas.

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Porém, caso o projeto que vem ganhando força nos últimos tempos se concretize, não haverá mais divisão a nível de clubes em torneios continentais, já que surgiria a competição já teoricamente batizada como Americas Champions League.

Os idealizadores e por enquanto únicos entusiastas da ideia são o presidente da MP & Silva (empresa que negocia direitos de transmissão televisiva na América do Norte), Ricardo Silva, e o ex-jogador italiano Paolo Maldini, ídolo do Milan que hoje divide com Ricardo a propriedade do Miami FC, time recém-formado que disputará a partir de 2016 a North American Soccer League (NASL), uma espécie de divisão alternativa do futebol nos Estados Unidos.

Em entrevista a imprensa mexicana, mais precisamente ao portal SDP Noticias, o sócio de Maldini no clube da Flórida vê nessa nova competição uma chance de atrair ainda mais investimentos dos interessados em aplicar no esporte em território estadunidense:

“Será como a UEFA Champions League mas para todas as equipe da América do Norte, Central e do Sul. Acreditamos que se um clube norte-americano puder participar em um torneio oficial com clubes de Brasil e Argentina poderia dramaticamente incrementar o interesse do norte-americano no esporte.”

Já existe inclusive algumas diretrizes criadas para a Americas Champions League, tais como conciliação do calendário atual dos clubes, duração de sete a nove meses de disputa entre 64 clubes, contando com dois grupos principais de países latino americanos.

No primeiro deles, haverão quatro vagas para cada nação (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai. Logo em seguida, três vagas disponíveis para um segundo grupo de confederações (Bolívia, Costa Rica, Estados Unidos e Peru) e, referente as 28 vagas restantes, seriam divididas em eliminatórias semelhantes ao modelo da principal competição atualmente das Américas, a Libertadores.

Outro aspecto que chama a atenção são as pretensões de premiação do projeto, que calcula valores em torno de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 20 milhões) para os participantes e até 30 milhões de dólares (R$ 120 milhões) para o grande campeão.

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