Talvez o nome mais conhecido dentre os diversos nomes que envolve o mundo dos empresários de futebol, Wagner Ribeiro agora é notícia não por uma transação milionária de um de seus clientes, mas sim por problemas em outra negociação de muitos anos atrás.
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Segundo foi comunicado pelo Superior Tribunal de Justiça nessa quinta-feira (22), Wagner terá que prestar contas a justiça a respeito dos trâmites que envolveram o repasse dos direitos federativos do ex-atacante França ao São Paulo, trâmite onde o mesmo teria feito uma negociata fora do que os seus direitos legais permitiam.
A decisão tomada pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça discrimina que, na oportunidade, o empresário possuía através de um documento designado como mandato a permissão de representar o dono dos direitos de França com o clube do Morumbi, porém as evidências apontam que ele acabou envolvendo outras partes na transação.
Ao invés de fazer a direta transferência do ex-atacante para o Tricolor, Wagner Ribeiro teria negociado o jogador com o modesto XV de Jaú pelo valor de R$ 1 milhão e envolveu a empresa da qual sua esposa é sócia, a WM XV Marketing Esportivo, que receberia mais R$ 2,5 milhões. Exatos quatro dias depois, o clube do interior paulista repassou o atleta ao São Paulo com um valor absolutamente inflacionado: R$ 4,7 milhões.
A diferença nos valores das primeiras negociações com a derradeira e também a impossibilidade do empresário realizar esse tipo de transação ao qual legalmente ele estaria proibido de fazê-la são os principais focos de investigação, que deve convocar Wagner Ribeiro para dar os devidos esclarecimentos.
