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Um possível paralelo entre Palmeiras, pênaltis e questão física

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Foto: Pedro Vilela/Getty Images

Seria plenamente plausível um retrospecto de, em dez disputas de pênaltis do Palmeiras nos últimos anos, haver retrospecto de 5 a 5 ou mesmo um 6 a 4. Seja de maneira favorável ou desfavorável aos comandados de Abel Ferreira.

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Entretanto, o revés do fim de semana sinalizou o sétimo revés em oito disputas recentes. Se o leque for ampliado até 2020, o número total de dez oportunidades teve apenas dois triunfos do Alviverde: Paulistão 2020 (decisão contra o Corinthians) e Libertadores 2022 (quartas de final, diante do Atlético-MG).

Muito se especula sobre qual seria a grande causa dessa dificuldade de aproveitamento. Em especial, se tratando de um grupo e trabalho onde aproveitamento de chances é uma das qualidades mais exaltáveis na rica trajetória de conquistas recente. Não por acaso, o próprio Abel levantou o caso sem tantas explicações concretas:

“É uma equipe competitiva, que sabe lidar com todos os momentos, mas que tem que melhorar nos pênaltis. Não somos bons nisso. Não tem nenhuma varinha mágica para isso, momento muito intenso que vivem quando saem do meio campo até bater, esse trajeto.”

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Foto: Douglas Magno/AFP via Getty Images

Emocional?

O elemento emocional poderia ser colocado como ponto de desequilíbrio nessa equação. Afinal, a responsabilidade de acertar uma cobrança nessa situação, por mais que existam treinamentos específicos e repetidos em semanas de jogos decisivos, tem componente que os treinos dificilmente conseguem reproduzir. Porém, esse mesmo Palmeiras já se mostrou extremamente forte em diferentes situações de bola rolando e nos mais variados contextos, desfavoráveis ou não. Com isso, soa de maneira um tanto quanto improvável acreditar que esse seja o ponto mais ‘pesado’ dessa questão.

Físico?  

Dessa forma, a questão física poderia ser mais plausível dentro de tudo que envolve uma disputa de pênaltis. Ainda mais, se levarmos em consideração pontos como um elenco palmeirense mais curto e uma forma de jogo que tem absoluta exigência do caráter de condicionamento. Tratando, essencialmente, de atacar em constantes transições de alta velocidade bem como se recompôr com a mesma capacidade e agilidade.

Plantel restrito?

A título de administração do plantel, Abel Ferreira prefere um número reduzido de atletas na composição. Todavia, com as recentes carências ainda não preenchidas, o espaço precisou ser preenchido com nomes cada vez mais jovens. Nomes esses, aliás, que acabam habitualmente sendo preservados de disputas nesse contexto pela necessidade de maior maturação. Assim, os mais experientes (e também mais desgastados) acabam tendo a responsabilidade de decidirem os confrontos, algo que não vem sendo positivo.

É claro que conclusões mais embasadas necessitariam de estudos mais profundos e que, certamente, o setor de análise de desempenho do Verdão tem plena capacidade de fazê-los. Porém, até mesmo para fugir das velhas concepções de ‘pipoqueiro’ ou ‘o Weverton não pega pênaltis’, vale olhar mais atentamente o paralelo entre Palmeiras, pênaltis e questão física.

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