Uma estreia para ninguém por defeito. Com autoridade e bom futebol, a Argentina venceu o Chile por 2 a 1 e estreou com o pé direito na Copa América do Centenário. Na próxima rodada, os argentinos encaram o Panamá. Já os chilenos tentam a recuperação diante da Bolívia.
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O jogo
Um primeiro tempo muito movimentado. Desde o apito inicial, Argentina e Chile buscaram troca de passes no campo de ataque e velocidade pelas pontas. Se no lado argentino Di Maria era a grande arma, pelo lado chileno, o atacante Alexis Sánchez era a aposta para tentar furar a zaga e deixar Vargas na cara do gol.
A primeira chance do jogo veio aos 7 minutos. Em rápido contra-ataque, Di Maria invadiu a área e bateu cruzado. A bola pegou uma curva perto do gol e triscou a trave de Bravo.
Melhor em campo, os argentinos voltaram a assustar em cobrança de escanteio aos 23 minutos. Banega lançou na grande área e Rojo subiu sozinho para cabecear, mas mandou para fora.
A resposta chilena veio com a dupla Alexis Sánchez e Arturo Vidal. O volante do Bayern deixou o atacante do Arsenal na cara de Romero, ele chutou e o goleirão conseguiu espalmar com a ponta dos dedos.
O lance empolgou os atuais campeões da Copa América que voltaram a se arriscar no campo de ataque. Em cobrança de falta na intermediária, Sánchez bateu e Romero fez ótima defesa.
Segundo tempo
A etapa final começou eletrizante com o Chile no ataque. Logo no primeiro minuto, Jara ganhou de cabeça de Mercado e assustou Romero.
Quando parecia que o time chileno estava mais perto do gol, o talento de Angel Di Maria apareceu e ele abriu o placar em Santa Clara. O volante chileno Aranguíz perdeu a bola para Banega, que lançou o camisa 7 na grande área e fuzilou, 1 a 0.
O gol fez o Chile se abrir no jogo e deixar espaços para os argentinos contra-atacarem. Em nova jogada de Di Maria, aos 13 minutos, o jogador do PSG arrancou pelo meio e tocou para Banega, que chutou forte e contou com o desvio para vencer Bravo, 2 a 0.
Em vantagem no placar e com um time leve dentro de campo, a Argentina buscava o ataque a todo instante e quase chegou ao terceiro tento com Higuaín. O atacante do Napoli recebeu passe de Gaitán e chutou Cruzado, mas Bravo salvou com o pé.
Após uma pressão argentina, o Chile tentou sair para o jogo e o técnico Antonio Pizzi tentou algumas alterações para diminuir o prejuízo, porém, ele não foi feliz e a seleção não conseguia se encontrar no duelo.
Nos minutos finais a Argentina voltou a assustar Bravo. Com Kun Aguero no lugar de Di Maria, o atacante cruzou para Rojo que passou da bola, mas mesmo assim conseguiu tocar de cabeça e tirar tinta da trave.
No último lance do jogo o Chile descontou. Na cobrança de falta, Fuenzalida aproveitou a saída errada de Romero e tocou de cabeça, 2 a 1, mas já era tarde para buscar uma reação.