De uma maneira tipicamente característica de Libertadores, a equipe do Palmeiras foi ao Uruguai enfrentar o complicado River Plate. E, após um confronto de muita entrega e menos técnica dos dois lados, o jogo acabou premiando os dois lados com um ponto no resultado de 2 a 2.
Leia mais: Marcelo Gallardo garante que River Plate voltará bem da Venezuela
O primeiro tempo foi como um todo de muita correria, porém de pouca efetividade na criação nos dois lados. Do lado uruguaio, um chute de Michael Santos fez o arqueiro Fernando Prass trabalhar e, para os brasileiros, Lucas Barrios quase aproveitou um grande equívoco de Ronaldo Conceição, mas acabou se atrapalhando com o domínio da bola.
Porém, quando a dificuldade de um jogo mais truncado parecia complicar a possibilidade de uma das equipes abrir o marcador, com 33 minutos o atacante Dudu conseguiu encontrar a infiltração do volante Jean de maneira precisa, acertando um passe no meio da defesa riverista e deixando o ex-Fluminense apenas com o trabalho de tocar rasteiro, por baixo do goleiro Pérez.
Logo no início da segunda etapa, mais precisamente aos quatro minutos, a equipe do River Plate começou mais em cima e conseguiu, na base da velocidade, criar uma grande oportunidade de gol.
Após tabelar com Michael Santos, Schiappacasse se livrou da marcação e driblou o goleiro Fernando Prass, que acabou cometendo o pênalti. Na cobrança, Santos teve categoria para colocar bola de um lado e arqueiro do outro, igualando o certame em Maldonado.
A partida caminhava para que o time brasileiro passasse novas dificuldades no confronto, sem conseguir ter a posse de bola de maneira mais efetiva. E foi justamente após “botar a bola no chão” e criar uma nova chance que saiu o novo tento do Verdão.
Com 13 minutos, Zé Roberto alçou a bola na meia-lua da grande área e, após um lindo passe com o peito de Alecsandro para Gabriel Jesus (ambos que entraram na etapa complementar) que, com muita frieza, tocou no canto oposto de Pérez e botou o Palmeiras novamente a frente do placar.
Entretanto, mais uma vez, o jogo teve uma reviravolta total justamente quando, dessa vez, o time verde do Allianz Parque era superior na partida. Aos 17, a cobrança de escanteio encontrou o meio-campista Bruno Montelongo com liberdade de marcação para cabecear firme, sem permitir qualquer reação de Prass.
Mesmo tendo tomado o tento da nova igualdade, o Palmeiras tentou avançar sua marcação e buscar o gol da vitória, mas o marcador não se movimentou mais até o apito final do árbitro Julio Bascuñán