Os clubes brasileiros, mesmo com a fase complicada que vive o futebol nacional, ainda são objeto de informações para os demais países que integram a América Latina e, uma prova disso, foi o fato do presidente do São Paulo Carlos Miguel Aidar renunciar a presidência do clube ser assunto até mesmo no Equador.
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Em meio aos festejos diversos relacionados as duas vitórias nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias obtidas pela seleção local, dois dos principais sites do noticiário esportivo equatoriano trazem em sua home informações a respeito do caso que, momentaneamente, colocou Carlos Augusto de Barros e Silva como presidente interino do clube.
Tanto o La Hora como o El Comercio publicaram uma matéria redigida pela Agência EFE onde são dados praticamente todos os detalhes da conturbada gestão de Aidar, citando desde sua primeira passagem pelo clube do Morumbi, na década de 1980, passando pelo primeiro problema de suspeitas que recaíram sobre sua filha, Marina, estar lucrando com negociações de jogadores da base, passando pelo problema também com a então namorada do mandatário estar envolvida com 20% de comissão em transações e chegando até o período de ebulição que se viu nas últimas semanas.
Outro ponto tocado pelas informações passadas também foi o ato sutil de, em sua despedida do clube, o atual técnico da seleção do México, Juan Carlos Osorio, não citou o nome de Aidar em seus agradecimentos, algo que “mostrou os seus desentendimentos com o diretor e do então isolamento do presidente do São Paulo.”
Apesar da situação caótica, a matéria não deixa de ressaltar a importância do clube para o cenário nacional, classificando-o como “um dos clubes mais tradicionais” e “com mais títulos no Brasil”.
