A superioridade técnica falou mais alto no embate da Libertadores entre Olimpia e Pumas no estádio Defensores del Chaco. Executando melhor a sua proposta de jogo, os mexicanos saíram de campo com uma valiosa vitória por 2 a 0.
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Precisando bastante do triunfo em casa, o Olimpia assumiu a postura tradicional das equipes de Fernando Jubero, avançando suas linhas de marcação e tentando pressionar o Pumas, tendo uma excelente chance com Ariel Núñez logo aos dois minutos que foi defendida pelo goleiro Palacios.
Entretanto, o time mexicano não se intimidou justamente por essa situação favorecer seu estilo de rápida transição da defesa para o ataque, colocando em pelo menos três vezes a defensiva paraguaia em perigo e, consequentemente, o goleiro Diego Barreto.
As melhores jogadas dos mexicanos eram criadas principalmente pelo lado esquerdo onde, em noite inspirada, o colombiano Luis Quiñónez deu trabalho para o Decano.
E se no primeiro tempo faltou efetividade nas finalizações, logo aos seis minutos da etapa complementar aquele que estava mais aceso dentre os mexicanos (Quiñónez) foi o responsável pelo primeiro tento da partida.
Depois de uma trapalhada dos zagueiros paraguaios pelo lado esquerdo, o atacante colombiano aproveitou o corte mal feito aparecendo na marca do pênalti saindo da marcação e tocou de pé direito por baixo de Diego Barreto.
No lance seguinte ao gol sofrido, os olimpistas tentaram já mostrar de imediato que não sentiram o golpe, explodindo uma bola no travessão de Palacios em mais uma finalização de Ariel Núñez.
Com a desvantagem no marcador, a pressão do Olimpia aos poucos se intensificava e o Pumas se retraiu cada vez mais na defensiva, esperando apenas contra-ataques bem montados para avançar. E o decorrer da partida mostrou que a postura do Pumas foi executada com mais eficiência.
Aos 24, Ismael Sosa foi lançado em velocidade com um lindo passe de Matías Britos, novamente em jogada nas costas dos zagueiros do Olimpia pelo lado direito do ataque e teve muita calma para olhar o posicionamento de Barreto e tocar rasteiro, com muita categoria, colocando 2 a 0 no placar do Defensores del Chaco.
Na sequência do confronto, os donos da casa bem que tentaram ao menos diminuir o prejuízo e, com isso, deram um espaço ainda maior na defesa, fazendo com que quase em três finalizações (Ismael Sosa, Eduardo Herrera e José Huerta) a equipe da Cidade do México não aumentasse a contagem.
Com essa panorama, o árbitro argentino German Delfino finalizou a partida que contou com muitas vaias da torcida olimpista com mais um revés paraguaio em 2016, o segundo seguido na Copa Libertadores.