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Presidente do Corinthians age, mas segue apostando em ‘bravata’

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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

A mobilização comercial do Corinthians, ainda no início da gestão do presidente Augusto Melo, é digna de elogios. Afinal, em apenas dois acordos (Vaidebet e Brax), o clube angariou valores da ordem de R$ 610 milhões. Considerando apenas o ano de 2024, já que os valores estão diluídos em contratos de três e cinco anos, respectivamente, os patrocínios em questão representam ingresso de R$ 168 milhões.

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Para se ter um ideia, os R$ 168 milhões em questão representam pouco mais de 20% da previsão em receita bruta que foi calculada ainda na gestão de Duilio Monteiro Alves. Na época, as análises davam conta de R$ 816,6 milhões nos ganhos.

Entretanto, isso não pode fazer com que um ponto passe despercebido em meio as movimentações: a insistência no ‘confronto’. Mais especificamente, a ideia de, unicamente, concentrar suas respostas em exaltar o clube para trazer ares de superioridade a qualquer outra entidade.

É fato que Augusto Melo, naturalmente, precisa defender os interesses do clube e de suas funções. Afinal, ele foi eleito justamente para isso. Porém, é sempre necessário estabelecer discursos bélicos ou de autoafirmação? Isso traz alguma colaboração para a visão do clube e de sua gestão? Ou serve unicamente para ‘afagar’ o ego dos torcedores do clube?

Para se ter uma ideia, todas as afirmações abaixo vieram em apenas uma entrevista, concedida nesta quinta-feira (18), para a Band:

“Corinthians é o maior do Brasil e do mundo. Nos equiparemos com os europeus sobre o patrocínio. Fecharemos R$ 1 bilhão de patrocínio em até um mês. Falam que falo muito, mas posso provar e por isso eu falo.”

“Tudo isso que vocês veem que o Corinthians tomou chapéu não é verdade. Quando nós mostramos o projeto de longo prazo do Corinthians… todo mundo quer jogar no Corinthians, todo mundo quer vir.”

“O Corinthians havia deixado de ser protagonista. A nossa torcida é a maior do mundo, a mais consumista. O Corinthians vem forte. A gente está montando uma estrutura para isso. Não tenho dúvidas que o Corinthians vai estar sempre brigando por tudo. Hoje, a gente tem dois times fortes para brigar por tudo.”

Para se fazer justiça, Augusto Melo não é o único a adotar tal postura. Todavia, é digno de reflexão se, ao pedirmos maios profissionalismo e organização do futebol brasileiro, esse tipo de postura combina com o necessário movimento para uma melhoria geral do esporte no país.

1 comentário em “Presidente do Corinthians age, mas segue apostando em ‘bravata’”

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