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Portal “antecipa” nova decisão do TAS sobre final da Libertadores 2018

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Foto: AFP

O diário argentino Olé divulgou nessa terça-feira (4) um documento onde o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), entidade jurídica máxima do esporte mundial, modifica a decisão de dezembro de 2018 sobre o caso envolvendo a final da Libertadores daquele ano entre River Plate e Boca Juniors.

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Segundo o documento, a nova decisão provém de um recurso do Boca “acatado parcialmente” sobre o primeiro veredito, apontando que o clube de Nuñez violou os Artigos 8 e 13.2 da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Por isso, a punição aplicada pelo TAS foi de duas partidas em competições sob tutela da Conmebol com portões fechados.

Apesar da pena, o resultado dentro de campo não foi modificado, se mantendo o resultado da última decisão disputada em dois jogos onde o jogo de ida em La Bombonera terminou 2 a 2 e a volta, no Santiago Bernabéu, teve vitória do River por 3 a 1.

Relembre o caso

Na oportunidade em que aconteceria o segundo jogo da final da Libertadores 2018, na casa do River, o ônibus do time Xeneize foi atacado com pedras, pedaços de madeira e outros objetos pouco antes de adentrar o estádio Monumental de Núñez. O ato chegou a atingir fisicamente alguns atletas do plantel e impediu o acontecimento do embate decisivo em solo argentino no dia 24 de novembro.

Com isso, o duelo acabou sendo transferido para o Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, e foi vencido pelo Millonario por 3 a 1 no dia 8 de dezembro daquele ano.

Se apoiando no fato de que a responsabilidade do fato deve ser atribuída ao arquirrival, usando como exemplo a punição sofrida no fatídico episódio do gás de pimenta em La Bombonera que também atingiu jogadores na Libertadores de 2015, o Boca pede a vitória e, consequentemente, o título da competição.

Por sua vez, o River indica que a responsabilidade no caso em questão por garantir a segurança da delegação boquense pertencia ao poder público, mais precisamente, ao Ministério de Segurança. A renúncia do então dono do posto, Martín Ocampo, em meio a fortes críticas após o ocorrido, também é usado como elemento de defesa riverista.

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