O largo testemunho de Calleri após Corinthians 1 x 2 São Paulo

Autor do gol que abriu a contagem no clássico onde o São Paulo venceu o Corinthians por 2 a 1, Jonathan Calleri foi quem deu entrevista à beira do gramado. E o tema inicial, como não poderia deixar de ser, foi a quebra do tabu de jamais ter vencido na Neo Química Arena.

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De acordo com ele, a conquista deste resultado já vinha sendo indicada, pelo menos, nos últimos três confrontos feitos pelo Tricolor no estádio em questão. Sendo que, nesta terça-feira (30), ele entende que a equipe cometeu o mesmo erro das oportunidades anteriores ao não sustentar o mesmo nível de concentração da primeira etapa:

“Eu falei no intervalo que fazia três jogos que vínhamos jogando bem no primeiro tempo, com Rogério, Dorival… Agora, com o Carpini, fizemos um baita primeiro tempo e mais uma vez baixamos um pouquinho no segundo tempo. O Luiz entrou bem, fizemos gol de bola parada, mas a gente se conformou um pouquinho mais. Eles fizeram gol numa bola parada, um pouco de erro nosso. Mas estou muito feliz por quebrar o tabu que tanto falam. Desde que estou aqui, faz tempo que a gente vem ganhando do Corinthians, o tabu foi quebrado. Antes o tabu da Copa do Brasil, agora o da arena do Corinthians. Vamos por mais.”

Decisão e gratidão

No que se refere a decisão da Supercopa do Brasil, diante do Palmeiras, Calleri fez uma reflexão dos últimos treinadores que passaram pelo comando do clube do Morumbi. Citando, nominalmente, Rogério Ceni e Dorival Júnior como responsáveis pela atual confiança do elenco:

“Vou citar o professor Dorival, ele acreditou em nós quando ninguém acreditava. O professor Rogério quando saiu falou que a gente seria campeão. A gente acreditou em nós. Passamos do Palmeiras quando ninguém acreditava, passamos do Corinthians depois de perder aqui, passamos do Flamengo, que é o melhor time. A gente acreditou e foi campeão. Quebramos o tabu da Copa do Brasil, quebramos o tabu da arena. Vamos por mais, domingo é mais importante do que hoje. Vamos fazer o máximo possível para que o São Paulo volte a ser o que foi 10 anos atrás, quando era campeão normalmente.”