Mesmo sem estar comandando o time do Bolívar desde maio de 2015, o treinador Xavier Azkargorta, hoje a frente do Oriente Petrolero, continua tendo problemas de entendimento com um dirigente em especial do clube de La Paz: O presidente da Baisa (empresa que administra como holding a parte burocrática do clube), Marcelo Claure.
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Desde que deixou o comando técnico do Bolívar, Azkargorta não havia falado sobre a situação além de justificar sua atitude como sendo algo em função de problemas com sua saúde.
Porém, há alguns dias atrás, o treinador fez críticas pesadas ao fato de que Marcelo não teria cumprido o acordo firmado entre ambos, iniciando um processo judicial com a cobrança de US$ 72 mil em decorrência de sua quebra de contrato.
Com isso, o cartola da equipe da capital declarou em entrevista concedida ao site Diez.bo que “Azkargorta tem sérios problemas de memória. Eu ia continuar o pagando em troca de que ele continuasse nos assessorando.”
Claure ainda pediu para que Xavier “esqueça” o Bolívar: “Me explique como ele poderá continuar nos assessorando treinando o Oriente. Não pode cobrar o dobro. Isso é muito ruim, é uma falta total de ética profissional. E deixe de falar da gente, já que você não tem nenhum vínculo conosco.”
Em uma entrevista dada a rádio local Red PAT, Azkargorta ainda deu uma tréplica, alegando que “Marcelo Claure é um oportunista, que pena que me dá. O assunto está na justiça. Que explique porque seu irmão (Martín Claure, vice-presidente da Baisa) não deixou que trabalhássemos (Libertadores de 2014) porque tinham que economizar. Me dá muita pena de Marcelo. Às vezes, por tentar defender seu irmão, ele perde sua visão.”
