O empate era mortal para qualquer um dos lados no confronto entre Chile e Estados Unidos, já que colocaria ambos com chances raríssimas de avançar. Com essa pressão e o apoio de um ótimo público na cidade de Viña del Mar, os donos da casa venceram por 4 a 1 e permanecem com chances de classificação entre os melhores terceiros colocados.
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O início de jogo foi bem nervoso, mostrando que o clima era realmente de uma decisão antecipada. E, graças a uma falha incrível da defensiva chilena, foram os norte-americanos que abriram o marcador aos 10 minutos, em finalização precisa do centroavante Vazquez.
A partir daí, a força de apoio dos anfitriões e uma intensa pressão da Roja começou a ser exercida com constância, não demorando muito para que o placar fosse igualado. Aos 20 minutos, Allende aproveitou o rebote de um chute dado por ele mesmo e, contando com o desvio da zaga dos EUA, venceu o arqueiro Pulisic.
Insistindo na virada durante o restante do resultado sem se preocupar em se expor, os chilenos encurralavam o adversário e, com sete minutos da etapa final, ela enfim veio. Recebendo passe em diagonal do meia Allende, Mazuela chutou para defesa de Pulisic e, no rebote, o camisa 9 do Chile tocou para as redes e levou ao delírio o público presente no Sausalito.
Ratificando a “virada de chave” em uma competição onde os donos da casa ainda não haviam feito uma boa partida, em dois chutes de fora da área dados por Jara, aos 40, e Moya, aos 48 minutos, o Chile construiu sua goleada e só não está totalmente garantido nas oitavas de final porque, na outra partida da chave que ocorreu no mesmo horário, a Croácia venceu por 2 a 1 a atual campeã Nigéria e ficou com o segundo lugar do Grupo B, que teve justamente os africanos avançando em primeiro.
