Último colocado no atual sistema de rebaixamento instituído na elite do futebol chileno, o Iquique foi à justiça tentando suspender a existência de descenso na atual edição do Campeonato Nacional.
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Para isso, a forma encontrara foi questionar a elaboração da chamada “Tabela Ponderada” onde um dos princípios que causa mais polêmica desde sua instituição é o “peso” maior de pontuação ao desempenho em jogos da temporada 2019 do que do último ano. Enquanto o desempenho de dois anos atrás é considerada com peso de 60% na equação, os outros 40% vem do aproveitamento conseguido em 2020 no caso dos clubes que estiveram os dois anos citados na elite.
As principais justificativas do clube para ingressar com a ação seria a falta de justificativa plausível dada pela Associação Nacional de Futebol Profissional (AFNP) para a instituição do sistema bem como a crença de que se trata de uma conduta “restritiva” e que possui “efeito de exclusão”.
“A implementação e execução por parte da ANFP por parte da Tabela Ponderada 60/40 como um dos mecanismos para determinar os descensos de equipes no futebol profissional chileno é uma conduta restritiva da competição que carece de razoabilidade, justificativa e que produz efeito de exclusão – ou ao menos tende a produzi-los – no mercado. Ao entregar maior valor a pontuação obtida no Campeonato Nacional da Primeira Divisão de 2019, a Tabela 60/40 faz com que seja – injustificadamente – mais custoso e difícil escapa da zona atual de descenso para aquelas equipes que tiveram um desempenho deficiente no campeonato de 2019”, pautou os Dragones Celestes no texto da ação.
Apesar da tentativa, o Tribunal de Livre Competência rapidamente negou o pedido feito pelo Iquique apontando que não existia evidências suficientes para determinar os riscos apresentados na ação. Além disso, acrescentou que “não foi entendido que dita medida seja necessária para impedir eventuais efeitos negativos na competição”.
