Nem mesmo uma equipe que tem se acostumado nos últimos anos a brigar por títulos na Bolívia como é o caso do Jorge Wilstermann está alheia a situação econômica preocupante no futebol do país.
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Um elemento que reforça essa situação é o fato de que, de acordo com informação confirmada pelo Futebol Latino, os jogadores do clube de Cochabamba ameaçaram não treinar em protesto aos três meses de salários atrasados.
Quem teria evitado com que a iniciativa se concretizasse foi o técnico da equipe, o argentino Cristian Díaz, utilizando como argumento que seria mais prudente participar do próximo compromisso e, posteriormente, fazer a devida cobrança diretamente para com os dirigentes do clube Aviador. Nesse momento, a promessa é de que até a próxima sexta-feira (13) seja quitado pelo menos um dos meses em atraso.
A lamentável situação ocorre em meio a frenética disputa do Clausura boliviano onde o time está em segundo lugar com 44 pontos, um a menos do que o Bolívar que joga nessa quarta (11). O Wilstermann joga na quinta (12) em compromisso que tem nível de tensão elevado tanto pelo adversário (o arquirrival Aurora) como pela atual condição do mesmo que briga para fugir do promedio de rebaixamento.
