A defesa de baixa estatura, que tantas vezes ajudou o Chile a sempre atacar e contar com cobertura defensiva, dessa vez foi justamente o ponto crucial para determinar a derrota da Roja. Jogando no Estádio Centenário, em Montevidéu, o Uruguai “vingou” a derrota sofrida para os chilenos na Copa América com juros, vencendo por 3 a 0.
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Apesar de visitante, o time do Chile que tomou a inciativa de aplicar seu já conhecido jogo na base da velocidade e troca de passes rápidos, colocando pelo menos em duas oportunidades a Roja em condições de marcar, sendo uma delas mal finalizada por Alexis Sánchez e a outra por Arturo Vidal.
O único caminho encontrado pela Celeste nos primeiros momentos do confronto eram nas bolas aéreas e, mesmo assim, foi pouco comparado com o ritmo imposto pelos chilenos.
Mas, como os comandados de Jorge Sampaoli não souberam aproveitar suas chances, quem fez estremecer o Centenário foi o zagueiro e capitão da equipe uruguaia, Diego Godín.
Com 22 minutos de jogo, uma cobrança de falta de Carlos Sánchez que foi afastada pela defesa do Chile sobrou para Lodeiro, que chutou mascado e, após um bom passe do também defensor Sebastian Coates, Godín ficou frente a frente com Cláudio Bravo, tocando com categoria por sobre o arqueiro e abrindo o marcador.
O tento dos anfitriões acabou naturalmente equilibrando a partida, fazendo com que, se não tivesse tanta criatividade para pressionar o adversário, pelo menos o Uruguai conseguisse manter com mais constância a posse de bola e, consequentemente, travar o estilo de jogo chileno.
Na etapa complementar, o espírito uruguaio começou prevalecendo, sempre explorando as laterais com Corujo e Maxi Pereira para alçar a bola na defensiva chilena, de estatura bem menor que o ataque da Celeste.
E, logo após entrar no lugar do meia Lodeiro, o lateral-esquerdo Álvaro Pereira teve sua estrela máxima brilhando, para festa do torcedor charrua. Aos 16 minutos, Álvaro Pereira apareceu dentro da grande área e tocou de cabeça por sobre o goleiro Bravo, colocando-a no ângulo direito da meta adversária.
Mal deu tempo dos comandados de Jorge Sampaoli assimilarem o segundo golpe e o time da casa chegou ao terceiro tento. Aos 19, Martín Cáceres subiu muito mais que a defensiva da Roja e testou com violência, sem qualquer chance de defesa para Bravo.
A partir daí, foi questão de tempo para que a partida prosseguisse sem maiores contratempos para uma vitória segura do Uruguai, confirmada após o apito derradeiro do colombiano Wilmar Roldán.
