Ao que tudo indica, o atacante Luiz Henrique será reforço do Botafogo na temporada 2024. Apesar de não existir a formalização do acerto, o jogador já não treinou com o restante do elenco do Betis nesta quarta-feira (31). Além disso, tem viagem marcada para o Brasil nos próximos dias para a finalização dos trâmites.
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Uma contratação deste calibre, certamente, faz com que o Glorioso eleve seu nível de competitividade pensando nos torneios de maior dificuldade em 2024. Afinal, estamos falando de nome que chegou a realizar bons jogos no futebol espanhol, em especial, na temporada 2022/2023. Além disso, Luiz Henrique tem 23 anos, indicando potencial de revenda. Podendo, dessa forma, ser uma transação benefíca tanto no aspecto esportivo como também financeiro.
Contudo, além de todas as questões abordadas, existe um elemento que torna essa contratação ainda mais importante dentro do atual cenário. Mais especificamente, a resposta efetivamente desejada do proprietário da SAF, John Textor.
O famoso ‘falar menos e fazer mais’
Desde a reta final da frustrante campanha do Botafogo no Brasileirão 2023, o empresário norte-americano adotou uma verdadeira ‘tática de guerrilha’. Tática essa, aliás, que em nada pode ajudar o Glorioso em questões que realmente importam. Principalmente, quando pensamos na ideia de uma gestão mais profissional e coesa, premissa básica de um clube disposto a romper com os arcaicos padrões administrativos do esporte no país.
Proferir declarações ácidas, levantar suspeitas sobre a lisura do campeonato, confrontar presidentes de outros clubes… nada dessas situações resolvem o que o torcedor do Bota realmente quer: um clube em ordem e cada vez mais forte para brigar por objetivos cada vez mais ambiciosos.
É claro que ninguém espera um comportamento ‘robótico’ de qualquer pessoa, ainda mais em um ambiente que trabalha fundamentalmente com a paixão e envolvimento contidos no futebol. Todavia, isso não pode significar uma sequência de eventos onde o único intuito de determinados posicionamentos é atacar e deixar, em segundo plano, os reais problemas.
