Hoje rivais, São Paulo e Atlético-MG tem um “algoz” em comum

Foto: Divulgação

A partida entre São Paulo e Atlético-MG hoje (11) às 21h45 no Estádio do Morumbi pelas quartas de final da Copa Libertadores irá reunir não apenas dois clubes brasileiros que buscam mais um passo a frente em direção ao objetivo do título continental, mas também equipes que tem no Atlético Nacional, possível adversário da semifinal caso passe pelo Rosario Central, um “algoz” de períodos recentes.

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Tanto Tricolores como Atleticanos alimentam lembranças ruins causadas pelo hoje time dirigido por Reinaldo Rueda mas que, tanto diante do clube mineiro na Libertadores de 2014 como contra os paulistas na Copa Sul-Americana do mesmo ano, estava ainda sob a direção do atual técnico da seleção mexicana, Juan Carlos Osorio.

Um duro golpe nos minutos derradeiros

Sobre o “trauma” do Galo referente ao time de Medellín a história traz ares ainda mais dramáticos, dignos de um clube que, nos últimos anos, tem superado seus desafios com o lema do “Eu Acredito”.

A equipe que vinha com a moral de ter sido campeã das Américas no ano anterior foi bastante exaltada pela mídia local mas em nada temida pelos atletas colombianos que, dentro de campo, exerceram a pressão conhecida para quem atua nos domínios do time Alviverde.

Quem mais apareceu a partida inteira foi o goleiro Victor, fazendo pelo menos de quatro a cinco defesas que salvaram a pele do time mineiro durante quase todo o embate. Mas na finalização mais do que precisa de Cárdenas, que tempos depois passaria pelo próprio Atlético, fez os brasileiros voltarem com a desvantagem na eliminatória.

Como não poderia deixar de ser, o Estádio Independência fez o seu papel na partida de volta e, com a massa atleticana incendiando o duelo, aos 20 minutos Fernandinho já havia igualado as coisas no embate abrindo 1 a 0. Mas na sequência o Atlético-MG não conseguiu marcar o segundo gol que lhe daria a vaga mesmo com tanta insistência e foi castigado.

Aos 42 minutos, Edwin Cardona (atualmente no Monterrey) recebeu passe em contra-ataque rápido e fez o passe na medida para Jefferson Duque, que tocou para as redes e enterrou o sonho do bi da Libertadores para a torcida mineira.

As penalidades e eliminação

A campanha do São Paulo era cheia de altos e baixos dentro da Sul-Americana de dois anos atrás, sendo capaz de resultados acachapantes a uma instabilidade técnica e emocional que complicavam momentos aparentemente controlados pelo time dentro das quarto linhas.

Com esse panorama o São Paulo foi fazer a primeira partida da semifinal do torneio diante dos colombianos que, por pouco, não resolveram a eliminatória já no Anatasio Girardot.

Considerada a exceção de um lance que gerou diversas reclamações são-paulinas de uma expulsão ao goleiro Armani, autor de uma falta fora da grande área em Alan Kardec sendo ele o último homem, o time brasileiro pouco chegou ao ataque e foi amassado pelo Atlético Nacional, que marcou apenas um tento e levou a vantagem mínima para o Morumbi.

Na partida de volta, o cenário foi exatamente o inverso, com o São Paulo em muita pressão e a equipe Verdolaga acuada, saindo quando podia ao ataque. Tanta pressão resultou apenas no gol de falta de Paulo Henrique Ganso, o suficiente para levar o duelo as penalidade máximas. Com mais eficiência dos visitantes, o Atlético Nacional acabou com as chances são-paulinas do bi da Copa Sul-Americana naquela oportunidade.

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