Não fazendo nem de longe jus a expectativa que rondou a sua contratação pela Universidade de Chile, o técnico Santiago Beccacece, pupilo por muito tempo de Jorge Sampaoli tanto na La U como também na seleção chilena, não conseguiu repetir o estilo de trabalho que fez seu “mentor” tão famoso e já sofre com críticas das mais pesadas.
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Quem o colocou dessa vez sob rígida avaliação foi um ex-integrante do clube azul da cidade de Santiago, o ex-presidente René Orozco. Segundo ele, com um absoluto tom de sarcasmo, até mesmo o nome do atual comandante técnico da Universidad deveria ser modificado após um primeiro semestre de 2016 tão ruim:
“Eu não o chamo Beccacece, eu o chamo Fraccacece. Esse é o nome que teria que ter.”
Além dessa crítica, nem mesmo o fato de que Santiago tentou colocar para o elenco da Universidad de Chile um sistema de disputa semelhante a vencedora filosofia principalmente no ano de 2011 com a conquista da Copa Sul-Americana por parte de Sampaoli foi perdoado por Orozco, que também soltou o verbo sobre esse tipo de medida:
“Fazia jogar os jogadores lesionados, fazia infiltrações, trazia um médico de Cuba que injetava não sei o quê, não lhe importava como ia terminar esse jogador. Para mim o esporte é outra coisa. Eu gosto de ganhar, mas não com o preço de sacrificar os jogadores.”
Eliminado na Pré-Libertadores para o até então pouco conhecido River Plate (Uruguai) e ficando apenas em 10° lugar no Clausura nacional, a demissão de Beccacece seria algo certamente esperado se não fosse por um fator financeiro. Com uma multa rescisória de 815 milhões de pesos chilenos (pouco mais de R$ 4 milhões), mandar embora o técnico no momento traria um prejuízo considerável aos clubes do clube capitalino.
