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Há quatro anos, Flamengo voltava ao topo da América

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Foto: Ernesto Benavides/AFP

O dia 23 de novembro de 2019, certamente, está marcado na história tanto do Flamengo como da própria história da Libertadores. Afinal, a primeira decisão do torneio continental em partida única não poderia ter um enredo mais emocionante do que o triunfo agônico do Mengão com as ações decisivas de Gabigol. Sendo que, 38 anos antes, esse mesmo dia significava a primeira conquista de Liberta pelos pés da inesquecível geração capitaneada por Zico.

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Antes mesmo da bola rolar, questões organizacionais tornaram o confronto um tanto quanto atribulado. Isso porque, originalmente, o confronto seria disputado na cidade de Santiago. Mais precisamente, no Estádio Nacional, local que já sediou, aliás, uma decisão de Copa do Mundo vencida pelo Brasil, em 1962.

Porém, o clima social no país era péssimo, já que violentos protestos contra o governo eram o pano de fundo de absoluta instabilidade e segurança vista nas ruas chilenas. O futebol local, inclusive, estava em regime de interrupção três semanas antes da Conmebol decidir pela mudança de sede da decisão.

Apesar da alteração logística, bastou o apito inicial do árbitro Roberto Tobar para que o extracampo entrasse em segundo plano. Plano esse que nada tinha a ver com a explosão riverista de sair na frente logo aos 14 minutos por intermédio de Rafael Santos Borré. Após esforço de Nacho Fernández onde deu um carrinho que virou cruzamento, a bola passou por dois jogadores do Flamengo (Willian Arão e Gerson) até Borré bater cruzado. Tamanha foi a força e precisão do chute que Diego Alves nada pode fazer para evitar o pior.

Do drama a Glória Eterna

O que se viu depois disso foi uma troca de ataques tão frenética quanto a festa nas arquibancadas de duas torcidas com sentimentos completamente distintos. Para os Millonarios, a iminente conquista do pentacampeonato, segundo a segunda conquista seguida. Para os rubro-negros, a rápida corrida de um relógio que fazia a conquista continental escapar gradativamente.

E então, quando parecia que não daria mais tempo, Gabigol trouxe seu decisivo faro artilheiro. Aos 44 minutos do segundo tempo, Bruno Henrique achou excelente passe em velocidade para Arrascaeta que cruzou e o camisa 9 do Flamengo completou pras redes. Três minutos depois, uma disputa com Javier Pinola fez a pelota cair a feição do centroavante e na sua perna mais afiada, a esquerda. O resultado? Fiim de um jejum de quase quatro décadas e o clube da Gávea de novo no topo da América do Sul.

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