*Por Mônica Alvernaz
No futebol mundial, encontrar um jogador que tenha atuado por um baixo número de clubes não é tarefa das mais fáceis. Na contramão do que costuma ocorrer, Leonardo Astara carrega no currículo apenas duas camisas: Grêmio e River Plate.
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Curiosamente, os dois clubes são adversários na semifinal da Libertadores e apenas um avançará à grande decisão da competição Sul-Americana.
Com apelido de El Jefe, Astara atuou por mais de 20 anos no River Plate, onde fez história. Fora do clube argentino, apenas o Grêmio foi defendido por ele.
Ao analisar o primeiro confronto entre as equipes, Astara destacou a atuação da equipe brasileira. “O Grêmio foi muito inteligente em cortar os circuitos ofensivos do River Plate e ganhou porque soube aproveitar suas virtudes na bola parada”.
O ex-volante argentino, segui tecendo elogios à equipe brasileira, a quem considera favorita na Libertadores. “Ao longo de toda a competição, o Grêmio se mostrou um time equilibrado defensivamente e com um poderio de ataque importante. É um sério candidato ao título”.
Astara admitiu, que reconhece que seu desempenho no Grêmio não foi dos melhores, mas que, ainda assim, guarda bons momentos do clube. “Sempre serei grato ao clube e aos torcedores pelo carinho que me brindaram”.
Prova disto, é que o ex-volante, não desconsidera atuar um dia como técnico no Brasil. “Seria um orgulho dirigir uma equipe lá”.
Quando questionado sobre o confronto decisivo entre Grêmio e River Plate pela atual edição da Libertadores, ele acredita que tudo pode acontecer. “A série não está decidida. O River pode dar o troco se melhorar o coletivo, porque tem jogadores que podem desequilibrar. Mas vai precisar ser paciente e não se abrir muito porque o Grêmio, com espaços, é muito perigoso”.
O jogo que definirá o classificado para a grande final da competição está marcado para a próxima terça às 21h45, na Arena do Grêmio. A equipe brasileira tem a vantagem, após ter vencido por 1 a 0 na Argentina.
