Eduardo Berizzo vive ameaça real de demissão no Chile

O clima para o técnico argentino Eduardo Berizzo no comando da seleção do Chile parece ter atingido o nível mais crítico desde que assumiu a função. Ao menos, é isso que apontam as informações da imprensa local em veículos como o El Deportivo.

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Apesar do triunfo por 2 a 0 diante do Peru, no Clássico do Pacífico, o peso negativo do duro revés por 3 a 0, frente a Venezuela, deixou sérias dúvidas na alta cúpula da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) sobre os rumos da Roja.

Antes do compromisso realizado na cidade de Maturín, o presidente da ANFP, Pablo Milad, adotou um discurso de suporte absoluto a Berizzo. Afirmando, inclusive, que jogadores haviam elogiado o ambiente e conteúdo do trabalho diário com o treinador de 53 anos de idade:

“O trabalho que ele faz é muito profissional. Ele se preocupam com os jogadores durante todo o ano e há uma atmosfera muito boa na equipe. Portanto, temos de apoiar o técnico e os jogadores porque queremos o melhor resultado para o Chile.”

Todavia, passado o compromisso, nos bastidores, o clima de insatisfação diante do cenário mais amplo (quatro triunfos em 15 partidas) assim como apresentações abaixo da crítica começam a ganhar corpo para um possível risco de demissão.

Neste momento, a ideia dos responsáveis pelo gerenciamento do selecionado chileno enxergam a Data Fifa de novembro como decisiva para a avaliação. Na oportunidade, os comandados de Eduardo Berizzo receberá o Paraguai, em Santiago, no dia 16 do próximo mês, e visitará o Equador, cinco dias depois, em Quito.