Ao contrário do que muitos poderiam imaginar em uma atitude quase que “imediatista” de culpar o treinador pelos resultados ruins, ao menos o Real Potosí, lanterna do Apertura 2015/2016, dará um novo fôlego a Óscar Sanz.
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Segundo confirmou a imprensa local o diretor do clube, Gustavo Cabero, não há a intenção do clube da Villa Imperial em modificar seu comandante para o Clausura.
Sanz assumiu a equipe potosina exatamente no meio da competição, momento onde o clube já vivia uma caótica situação na tabela após ter sido comandado pelo argentino José Rossi e também pelo uruguaio Richard Preza
Apesar dos esforços de Óscar em mudar esse cenário, as quatro vitórias, um empate e seis revéses não foram suficientes para o time sair da última posição do torneio e derrubar o promédio da equipe na tabela que define o rebaixamento. Atualmente, o Real Potosí só está a frente do Petrolero (que disputaria um playoff contra um clube da segunda divisão) e do seu rival local, o Nacional Potosí (rebaixado diretamente).
O que mais chama a atenção no recente período vivido pelo clube de Potosí é o desequilíbrio entre os desempenhos de ataque e defesa quando comparados esses mesmos quesitos com as demais equipe da primeira divisão da Bolívia.
Foram 31 gols assinalados em 22 jogos, algo louvável se for constatado que o campeão Sport Boys Warnes marcou apenas cinco tentos a mais e o atacante potosino Gilbert Álvarez ficou empatado no 3° lugar da artilharia com Sérgio Almirón, do Oriente Petrolero, ambos com 12 gols.
Porém, quando se observa a retaguarda do time celeste, a situação ganha contornos bem negativos. Tendo sofrido 48 gols nos mesmos 22 jogos, o número é exatamente o mesmo que seu rival Nacional Potosí, estando ambos disparados como as piores defesas do primeiro turno do campeonato boliviano.