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Delfín e Caracas, em tempos distintos, terminam igualados no Equador

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Foto: Divulgação/Caracas

Em um jogo onde cada equipe teve seu momento para resolver, Delfín e Caracas ficaram no 1 a 1 em partida válida pela Pré-Libertadores que aconteceu na cidade de Manta, mais precisamente no estádio Jocay.

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Com o resultado construído pelos tentos de Carlos Garcés e Bernardo Añor, o Delfín precisa vencer ou empatar com resultado igual ou acima a 2 x 2 para chegar a próxima fase eliminatória da competição. Enquanto um novo empate de 1 a 1 leva as penalidades, 0 a 0 é suficiente para o Caracas ficar com a vaga.

Primeiro tempo

Desde o princípio da partida, o Delfín usou sua estratégia de aplicar a velocidade pelos lados para abrir a zaga venezuelana e encontrar os espaços para os atacantes finalizarem. Com destaque para as boas atuações principalmente de Juan Rojas e Pedro Perlaza que, apesar da falta de finalizações mais agudas, dava a impressão de estar muito mais perto do gol do que o Caracas.

E as suspeitas se confirmaram quando o volante David Noboa encontrou a infiltração de Carlos Garcés que foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Rosmel Villanueva, pênalti marcado. Na batida, o próprio Garcés bateu com categoria, no extremo canto esquerdo de Alain Baroja, sem dar qualquer chance ao arqueiro dos Diablos Rojos.

O domínio dos equatorianos era latente e dava poucos espaços para que o Caracas pudesse sequer chegar próximo a área do goleiro Pedro Ortiz com condições de finalizar. Porém, em um daqueles momentos que só o futebol explica, mesmo assim a equipe da Venezuela conseguiu chegar a igualdade com Bernardo Añor.

Depois de bola espirrada na zaga, o camisa 23 teve tranquilidade aos 33 minutos para limpar a marcação e, mesmo escorregando, acertar um chutaço de fora da área no ângulo da meta do Delfín. Tudo igual no estádio Jocay.

Aos 40 minutos, em cobrança de falta, o meia argentino Sergio López bateu muito bem uma falta próxima a meia-lua da área venezuelana e só não conduziu os anfitriões a nova vantagem antes do intervalo graças a ótima intervenção de Baroja que fez a bola bater no travessão.

Segundo tempo

Diferente do que foi na etapa inicial, o Caracas soube equilibrar a posse de bola e a movimentação principalmente no meio-campo para não ser “amassado” e obrigado a jogar apenas se defendendo. Com isso, as oportunidades começaram a surgir e a zaga equatoriana começou a ter trabalho.

Na melhor delas pensando nos primeiros 15 minutos, uma bola afastada pela defesa do Delfín sobrou nos pés de Leonardo Flores que bateu de primeira e viu o chute passar próximo ao lado esquerdo da meta de Ortiz.

Outra boa trama criada pelos venezuelanos veio aos 24 quando Jesús Arrieta tocou para Daniel Saggiomo que, ao devolver de letra, viu seu companheiro bater de primeira em uma finalização com estilo que passou perto da trave dos donos da casa.

Nos minutos finais, muito mais na base do desespero do que usando de qualidade técnica, os Cetáceos tentaram marcar para levar alguma vantagem para a capital da Venezuela. Todavia, depois de um lance incrível dentro da área onde a zaga visitante salvou três finalizações seguidas, o marcador não mais se alterou até o apito derradeiro do árbitro colombiano Nicolás Gallo.

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