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Daniel Alves vence, mas o restante da sociedade perde. E muito

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Foto: Alberto Estevez/POOL/AFP via Getty Images

Aos conhecedores e especialistas em Direito, fiquem tranquilos. Não seria capaz de fazer uma análise nesses termos. Seja desde o julgamento, passando pela condenação e, agora, o aceite do pedido de liberdade provisória para Daniel Alves. Aqui, o tema é algo que envolve elementos distintos do aspecto legalista.

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Estamos falando de desolação. Estamos falando de decepção. Sentimentos esses, aliás, que já haviam surgido com a pena consideravelmente pequena diante do dano consideravelmente grave. Uma vida foi psicologicamente marcada por um crime bárbaro e inadmissível nos mais diferentes níveis. Independente do nível cultural, financeiro e social. Nesse sentido, quatro anos soam como um sopro de consolo a quem deixou alguém desconsolada.

A caneta que chegou ao papel tão rápido quanto uma milionária transferência bancária assinou uma sentença. E não se trata apenas da liberdade provisória de Daniel Alves. Mas sim da falta de elementos em acreditar que ‘o crime não compensa’. Que um ato de tal impacto teve, como punição, um período de 14 meses. Isso se for considerado o fato de que ele esteve em prisão preventiva desde 20 de janeiro de 2023. Do contrário, estamos falando, atualmente, no cumprimento de menos de um mês de pena.

É algo moralmente razoável? É possível olhar para tal pena e acreditar que ‘se fez justiça’? Dá para não acreditar na lógica que a impunidade está mais próxima de pessoas públicas e/ou com grande poder aquisitivo?

A resposta para essas perguntas mexem em feridas mais profundas do que conseguimos mensurar. Afinal, jamais conseguiremos dimensionar essa dor pois ela não se quantifica, apenas se sente.

Porém, o que podemos apontar, sem medo de equívocos, é a seguinte conclusão:

Daniel Alves vence, mas o restante da sociedade perde. E muito.

1 comentário em “Daniel Alves vence, mas o restante da sociedade perde. E muito”

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