A final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors ainda tem seus reflexos pelos lados da Argentina. O uso de camisas do atual campeão continental, não à toa, foi proibido em estádios da capital do país vizinho. O Ministério Público de Buenos Aires foi o responsável pela determinação.
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O intuito da decisão é de evitar qualquer tipo de provocação a torcedores do Boca que possam escalonar para atos de violência. Algo que, consequentemente, vai de encontro a uma relação antiga envolvendo Fluminense e Velez Sarsfield. Os clubes compartilham o uso do modelo tricolor (vermelho/grená, branco e verde) e já tiveram, inclusive, contato de parceria em caráter institucional bem como entre torcidas organizadas.
Por consequência, segurançax nos arredores do Estádio José Amalfitani, no último domingo (5), barraram a entrada de torcedores que usavam qualquer indumentária com o símbolo da representação carioca. Na oportunidade, o Velez enfrentou o Talleres, pela Copa da Liga, em partida que terminou empatada com o placar de 1 a 1.
Diante da situação, um grupo de torcedores do clube radicado no bairro de Liniers emitiu comunicado em tom crítico sobre a proibição. De acordo com o pronunciamento, a decisão do MP foi ‘arbitrária’, ‘improvisada’ e ‘sem dar, praticamente, nenhum tipo de aviso’. Além disso, a nota aponta que ‘ações discriminatórias como essa são contrárias ao que ambas as partes conseguiram: unir-se no sentimento e erradicar a violência do futebol’.
