Se alguns clubes brasileiros pecam por falta de estrutura em suas categorias de base, algo que impede o surgimento de melhores valores e em maior quantidade, a opinião de um especialista mexicano no assunto falando sobre esse aspecto no Cruz Azul é justamente no caminho inverso.
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Em entrevista concedida ao site Mediotempo, Ángel Gonzalez, que dirigiu por muito tempo as categorias de base do Pachuca e tem em seu currículo lançar ao futebol jogadores como Cuauhtemóc Blanco, Hirving Lozano e Jurgen Damm vê um potencial incrível que não é devidamente aproveitado na Máquina da Cidade do México, indicando também uma solução para o problema:
“Cruz Azul tem tudo para ser uma potência. Se me chamam e eu os digo como fazer, seria uma potência. Tem instalações perfeitas, tem tudo para ser um dos grandes clubes do México com jogadores mexicanos.”
Uma medida que também foi criticada por “Coca” a respeito da maneira que é conduzido o futebol de base no time do brasileiro Fábio Santos é a questão do fechamento de algumas categorias de bases no Cruz Azul que não constam como obrigatórias no regulamento da Federação Mexicana:
“O que eles tem é a Segunda Premier e só tem a sub-20, sub-17 e a Terceira Divisão porque essas o regulamento da Federação não os permite fechar. Eles fecharam as (categorias) de 12, 13, 14, 15 e 16 anos. Aos 17 você já os tem grandes, sim, vão pinçar um ou outro daí, mas não uma estrutura de garotos que vão subindo nessa ordem.”
Assim como aconteceu entre os profissionais, tanto na sub-20 como na sub-17 a equipe azul da capital mexicana não está classificada para os playoffs do campeonato nacional.