Cada vez mais a alta rotatividade do futebol em todo o planeta proporciona em menor número casos de atletas que consigam grandes marcas usando apenas uma camiseta, tenha o atleta surgido no clube ou não.
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Por isso e também por atuar em uma posição com um nível ainda maior de exigência no que se refere a resultados, o centroavante do Nacional Iván Alonso alcançou um feito importante no último final de semana.
O camisa 24 Tricolor marcou em cobrança de pênalti o gol que, além de dar a vitória por 1 a 0 sobre o Plaza Colonia pelo Apertura uruguaio, foi o de número 50 em 76 jogos que o jogador fez com a camisa nacionalista.
Durante entrevista concedida a rádio uruguaia Sport 890 sobre o assunto, Alonso não escondeu a felicidade de alcançar o feito, fazendo inclusive um comparativo de estatísticas com os períodos em que foi treinado por Álvaro Gutiérrez (temporada passada) e o atual comandante, Gustavo Munúa.
“Para mim é um orgulho escutar isso. As estatísticas estão boas. Com Gutiérrez, que diziam que era defensivo, fiz 23 gols em 27 partidas. Agora, com Munúa, fiz três em quatro partidas.”
A única coisa que tirou um pouco a calma do goleador foi quando novamente o questionaram sobre uma convocação para a Celeste, algo que o mesmo justificou pela necessidade de renovação:
“Há uma remodelagem e a remodelagem é para gente jovem… não para mim que tenho 36 (anos).”