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Análise: O futebol brasileiro e a soberba na Libertadores

Foto: Divulgação La U

Após uma semana de descanso, a Libertadores voltou a ativa na noite da última terça-feira e como virou costume nesta edição, um time brasileiro saiu do campo sem a vitória. Desta vez, o Vasco recebeu a Universidad de Chile em São Januário e foi derrotado por 1 a 0.

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Até o momento, entre os sete times tupiniquins que estão na fase de grupos, apenas o Palmeiras conseguiu vencer. Já o atual campeão Grêmio, Flamengo e Corinthians saíram de campo com empate. Enquanto Santos, Vasco e Cruzeiro foram derrotados.

Vale lembrar que, no primeiro momento, assim que os grupos foram sorteados, alguns “especialistas” cravaram que, apenas Flamengo e Palmeiras tinham caído em grupo complicado. Outros cravaram que o Cruzeiro também teve sua dose de azar no sorteio, mas como o Racing era repleto de jovens e a Universidad de Chile vivia uma grave crise financeira, o time Celeste seria a principal força do grupo e o Vasco poderia surpreender (mesmo passando no sufoco na fase preliminar).

Apesar de ser apenas a primeira rodada da fase de grupos e muita água vai rolar até o sexto jogo, a imprensa e torcida brasileira precisam entender que a Libertadores tem sua característica e é um torneio a parte. Não tem como ser comparada a Champions League por inúmeros fatores.

As equipes brasileiras podem gozar de uma economia mais forte que seus concorrentes com investimentos, CTs padrão Europa e etc, mas quando a bola rola, eles precisam lidar com altitude, provocação, jogadores rápidos, ousados e entender que, assim como aqui, os nossos vizinhos também têm muita qualidade.

Mesmo com o crescimento de títulos brasileiros no torneio desde meados da década de 90 com o São Paulo de Telê Santana, o Brasil vem sumindo das finais nos últimos anos. Se pegarmos as cinco edições anteriores, apenas dois brasileiros levantaram a taça (Atlético-MG e Grêmio).

O sinal de alerta está mais do que ligado. As vitórias certas não acontecem mais e a dificuldade só aumenta à medida que os anos passam. Resta saber se os clubes brasileiros irão se tocar disso ou vão se limitar a achar que por ser um futebol pentacampeão será o bastante para derrotar os rivais.

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