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Análise FL: A bagunçada Primeira Liga do Futebol Brasileiro

Foto: Divulgação/Primeira Liga

Na última quarta-feira, a então Primeira Liga teve início. O torneio que conta com a participação de 12 clubes do futebol brasileiro (Flamengo, Fluminense, Coritiba, Atlético-PR, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Figueirense, Avaí, Criciúma, Grêmio e Internacional), esteve cercada de polêmicas desde a sua criação, e o Futebol Latino te ajuda a entender a existência dela e as confusões que cercam a competição.

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O Começo

Não é de hoje que os dirigentes comentam sobre a existência de uma liga controlada pelos clubes. Porém, apesar de toda “disposição” da cartolagem brasileira de por o plano em prática, o projeto nunca saia do papel. Assim, a CBF continuava a reinar na hora de mandar e desmandar nos times.

Após uma reunião entre dirigentes dos clubes mineiros e da região sul, ficou decidido que a Liga Sul-Minas voltaria ao calendário em 2016. Em pé de guerra com a FERJ, Fluminense e Flamengo também se interessaram pelo projeto e foram convidados a participar. Assim, a competição ganhou corpo e foi nomeada de “Primeira Liga”, com a intenção de iniciar uma nova era no futebol brasileiro.

A bagunça

Mesmo cercada de boas intenções, os dirigentes não conseguem se entender. Desde a sua fundação, o Cruzeiro saiu e voltou por pelo menos duas vezes. O ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil começou como CEO e abandonou o barco soltando os cachorros. A dupla carioca ameaçada pela FERJ e Rede Globo, entre outros “escândalos”. Além desses fatos, a mais absurda aconteceu na véspera da competição, quando ela ficou ameaçada de não acontecer devido os problemas jurídicos com a CBF.

Conclusão

Apesar de toda a confusão que existiu por conta da criação da Primeira Liga, a competição é um passo muito importante para o futebol brasileiro, que um dia já foi considerado “O melhor do Mundo”, voltar a ocupar seu posto de destaque no esporte.

É ainda mais importante que surja uma nova safra de dirigentes com cabeça aberta e que aos poucos possa tirar o futebol da mão de pessoas como Marco Polo del Nero, José Maria Marín, Coronel Nunes e Valter Feldman.

A esperança é que num curto espaço de tempo, outras forças do futebol brasileiro, como, por exemplo, os quatro grandes de São Paulo, entendam que as competições nacionais podem e precisam ser controladas pelos clubes e que só assim poderemos nos modernizar e ter gestões profissionais.

Resta saber o tempo que todos irão demorar para perceber isso.

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