Foi na raça, no coração e na força de vontade, mas não deu para o Bolívar. O time boliviano lutou e martelou por 90 minutos o Defensor do Urguai. O placar de 2 a 0 foi festejado pela torcida, porém, não o suficiente para eliminar o adversário e permanecer na competição. O confronto de ida foi 3 a 0 em Montevidéu.
Leia Mais: Por fratura, meia Guzmán Pereira ficará fora dos amistosos do Uruguai
O Confronto
Logo no começo da partida, o Bolívar usou a altitude como sua maior arma e foi ao ataque. Em menos de 10 minutos, a equipe da casa já tinha criado ao menos duas jogadas de perigo. O atacante Arce, aquele mesmo que passou pelo Corinthians em 2007, e o meia-atacante Ferreira eram as principais nomes do time e assustavam com finalizações de média distância.
No outro lado, o centroavante Oliveira, o principal nome do jogo de ida, estava sentindo a altitude e não aparecia no duelo. A zaga boliviana estava tranquila e quase não tinha trabalho para deter o ataque uruguaio.
Segundo tempo com gols
Na parte final do confronto, o Defensor estava sentindo ainda mais a altitude de La Paz e sofreu o gol logo no começo. Aos trancos e barrancos, Ferreira dominou na entrada da área, driblou dois marcadores e no quicar da pelota bateu cruzado, 1 a 0.
Quando o torcedor já começava a se conformar com a eliminação, novamente Ferreira apareceu e aproveitou o bate rebate dentro da pequena para empurrar a bola para o fundo das redes.
Com a necessidade de marcar apenas mais um gol para decidir o confronto nos pênaltis, o Bolívar se lançou de vez ao ataque. A chance de ouro apareceu para o nome do jogo, Ferreira. Em bela jogada pela direita, Arce driblou o marcador, avançou pela grande área e ao invés de cruzar, ele finalizou. A bola foi muito forte, mas Ferreira conseguiu triscar nela para mandar direto para as redes, mas ela maldosamente foi bater nas placas de publicidade e acabou com o sonho boliviano de avançar na competição.