Análise FL: A recuperação da Venezuela nas mãos de Rafael Dudamel

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No dia 1º de abril de 2016, o técnico Rafael Dudamel assumiu o comando da Venezuela. A sua missão não seria nada fácil. Em pouco mais de dois meses, ele teria que montar uma base minimamente respeitável para representar o país na Copa América e tentar resgatar um animo de uma seleção que é lanterna e saco de pancadas nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia.

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Pois bem, o começo não foi nada fácil, já que ele empatou nos últimos minutos com a seleção da Galícia por 1 a 1 e depois foi derrotado as vésperas da Copa América pela Costa Rica.

Apesar do começo irregular e sem vitórias, o comandante demonstrava confiança que a equipe poderia render mais durante a competição.

Na estreia da Copa América, os torcedores puderam ver um time que apesar da limitação técnica demonstrou muita disposição e comprometimento tático. A vitória por 1 a 0 valeu os primeiros três pontos e um fio de esperança para o duelo contra o poderoso Uruguai.

Na sexta-feira, o principal teste na Copa América. Diante do líder das Eliminatórias, os jogadores venezuelanos deram a bola para o Uruguai e se fechou na defesa a espera de uma bola.

Alguns jogadores se destacaram muito no confronto, principalmente o meia Guerra, que atua no Atlético Nacional-COL e é um dos destaques da Libertadores. No ataque, Rondón tentava prender a bola no campo de ataque, mas encontrava dificuldade para criar algo, já que ficava praticamente isolado no setor ofensivo.

Depois de tanto esperar, nos minutos finais do primeiro tempo veio a tão esperada bola do jogo. O meia Guerra puxou o contra-ataque e viu o goleiro adiantado. O chute foi desviado por Muslera, mas no rebote Rondón estava lá para conferir e sair para o abraço.

No segundo tempo a Vinotinto se fechou ainda mais e viu o Uruguai crescer. A dupla de zaga formada por Wilker Ángel e Vizcarrondo teve muito trabalho, mas conseguiram dar conta do recado. Quando os dois não paravam os centroavantes da Celeste, o goleiro Dani Hernández estava lá para salvar ou então a sorte venezuelana que faltou nos últimos tempos resolveu aparecer.

Apesar do momento “iluminado”, Rafael Dudamel sabe que a vaga na próxima fase da Copa América não será suficiente para ter tranquilidade em sua trajetória na Vinotinto.

O comandante entende que a Venezuela precisa avançar algumas casas e a recuperação nas Eliminatórias é urgente. O torcedor Vinotinto confia e acredita que, com o novo treinador, a tão esperada evolução da Vinotinto aconteça muito em breve.

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