Após demitir Miguel Herrera, quase acertar com Ricardo Ferretti e sonhar com Jorge Sampaoli, a seleção mexicana pode acertar com Ricardo La Volpe. Sim, você não leu errado. Após 9 anos longe do posto de técnico do México, o argentino pode acertar seu retorno a qualquer momento.
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Atualmente no Jaguares de Chiapas-MEX, La Volpe é o nome da vez para comandar a seleção. Acha que isso pode ser uma barreira? Não pense assim, o seu presidente, Carlos Hugo López Chargoy, já avisou que não vai colocar nenhum tipo de obstáculo para um possível acerto.
Em entrevista com o portal Medio Tiempo, ele já deixou claro o seu pensamento. “É um técnico muito capaz. E seria muito produtivo para o nosso futebol nacional se ele voltasse a treinar o México”, afirmou.
Apesar das especulações, o dirigente afirma que ainda não conversou com La Volpe.
“Ainda tenho que bater um papo com ele e ver qual é a real intenção do Ricardo. Ele trabalha com muita seriedade e sei que internamente, La Volpe sempre sonhou em retornar à seleção. É um sentimento muito forte dentro dele”.
Para não perder tempo, Carlos Hugo já cogita a hipótese de procurar um novo treinador no mercado.
“Precisamos nos planejar. Caso ele (La Volpe) vá embora, temos que olhar com muito carinho para outro treinador e contratar a pessoa certa que vai dar continuidade no projeto”.
Um dos fatores que pode ajudar La Volpe a regressar à seleção mexicana é a situação financeira do Jaguares. A equipe sofre com uma crise financeira e tem dificuldade para acertar os salários atrasados de elenco e comissão técnica.
Figura Fanfarrona
La Volpe sempre foi um treinador que chamou muita atenção no continente americano. Em 2006, quando dirigiu o México na Copa do Mundo, ele ficou conhecido por fumar a beira do gramado.
Quando dirigiu o Boca em 2006, ele liderava o torneio Apertura com larga vantagem em cima dos adversários, mas o time caiu de rendimento na fase final da competição e perdeu a taça para o Estudiantes.
Na época, La Volpe soltou a frase clássica que caso ele perdesse o título, a diretoria não precisaria demiti-lo, ele mesmo pediria para sair. E não é que isso aconteceu mesmo.