A necessidade de se trazer sempre mais conforto e, acima de qualquer coisa, segurança para os amantes do futebol ajudam e muito no espetáculo. Mas, quando os custos são colocados no papel, pelo menos no futebol do Uruguai, as coisas acabam deixando de ser tão bonitas e se tornam uma grande dor de cabeça.
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Isso porque, segundo informações da agência de notícias EFE, a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) alega que simplesmente não tem como arcar com as despesas que incluem numeração de assentos, instalação de sistema de segurança com câmeras de monitoramento e a fiscalização dos clubes para que o time mandante contrate seguranças particulares em cada uma das partidas do Clausura 2015/2016.
O presidente interino da AUF, Rafael Fernández (ocupa o cargo após Wilmar Valdez deixar o cargo temporariamente para assumir como mandatário interino da Conmebol), alegou que as finanças da Associação podem ser uma grande barreira para que as medidas de segurança desejadas pela Secretaria Nacional de Esportes (SND) sejam implementadas:
“Há coisas que não são tão fáceis. A Secretaria Nacional de Esportes (SND) sabe que a AUF está fazendo todos os esforços e, se não derem os resultados desejados, é por uma questão de dinheiro.”
E não é de hoje que esse “impasse” entre a recomendação da SND e a omissão da AUF existe. De acordo com o que foi apurado pela agência de notícias, essa iniciativa que, segundo cálculos, teria o custo aproximado de 5 milhões de dólares (quase R$ 20 milhões) foi colocada pela secretaria já há um ano.
A data de início do Clausura está fixada para o dia 6 de fevereiro mas, caso não haja o cumprimento da determinação, a Secretaria Nacional de Esportes pode pedir o adiamento do início da competição.