A intenção da Assoicação de Futebolistas do Equador (AFE) era promover uma paralisação das atividades dos jogadores visando melhorias para os profissionais, mas a vontade da AFE acabou se limitando a um protesto mais comedido de virarem as costas para a bola antes do início da partida durante um minuto.
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Quando entrevistados os atletas de clubes da primeira divisão equatoriana, percebe-se que o principal fator que foi um obstáculo para a paralisação generalizada foi uma comunicação mais intensa entre os membros.
Segundo o atacante Daniel Neculmán do River Ecuador, o diálogo deveria ter sido mais praticado com o objetivo de fortalecer a ideia:
“Faltou um pouco mais de comunicação interna para que se faça mais forte uma paralisação.”
De acordo com o meia argentino Facundo Martínez, que atua pelo vice-líder do Segunda Etapa, o Universidad Católica, houve uma certa desorganização para estabelecer melhor a ideia de promover a paralisação.
“Devia ser algo mais formal. Deveriam convocar uma reunião com mais antecipação e chegar a um acordo.”
Apesar de não ter se concretizado a real paralisação, quem fala em nome da diretoria da entidade, o gerente Jorge Guzmán, não vê de maneira negativa a não-realização do que estava programado para o último final de semana:
“A paralisação não terminou, está apenas suspensa e os jogadores conhecem a causa. Houve respaldo, vocês viram o protesto. E nós falamos sim sempre com os capitães.”
A próxima e antepenúltima rodada do campeonato nacional do Equador está programada para ocorrer amanhã (2) com todos os sete confrontos acontecendo no mesmo dia. No momento, Emelec, Universidad Católica e LDU estão empatados com 36 pontos na dianteira, sendo separados na classificação nessa mesma ordem apenas pelo saldo de gols.