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Opinião FL: Marcelo Gallardo, o maior necessitado do título da Recopa

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Foto: AFP

Todos os jogadores, integrantes de comissão técnica e até mesmo dirigentes que participam de alguma competição e que tiveram a capacidade de chegar em um ponto alto da mesma, teoricamente, tem seu merecimento. Isso não só competitivamente, mas também no sentido organizacional.

É importante deixar isso bem claro, pelo menos dentro do meu ponto de vista, porque sempre fiz questão de frisar constantemente o fato de que a história de “merecimento” e “pertencimento” maior de um clube/seleção do que outro em alguma conquista nunca me foi muito bem aceita. Isso porque, assim como disse anteriormente, a simples chegada de dois concorrentes ao mesmo ponto credenciam os mesmos a terem iguais níveis de merecimento e até mesmo de necessidade.

Entretanto, a decisão de ontem (25) onde o River Plate se sagrou campeão da Recopa Sul-Americana diante do Independiente Santa Fe foi absolutamente essencial não só no aspecto de mais uma conquista continental da equipe argentina, mas também para trazer um sentido de calmaria maior a um dos grandes responsáveis pela “ressurreição” do espírito vencedor do clube millonario: O técnico Marcelo Gallardo.

Logo após a conquista da Copa Libertadores em 2015 com todos os traços dramáticos da primeira fase e o reencontro na final justamente com o clube que ajudou a equipe argentina a se classificar nas oitavas de final (Tigres), o futebol do River passava bem longe de convencer ou mesmo de agradar sua torcida. Não só pela perda de peças como o zagueiro Funes Mori ou os volantes Kranevitter e Carlos Sánchez, mas também pela desorganização demonstrada até mesmo nas partidas teoricamente menos complicadas.

A equipe antes aguerrida e dedicada a sua proposta de grande movimentação, principalmente na segunda parte de 2015, se demonstrava muito menos criativa e dando bem mais espaços aos oponentes do que estava acostumada a oferecer. Tanto é verdade que, a época do Mundial de Clubes, os argentinos estavam em um nível de atuação bem abaixo do apresentado no título da Liberta.

Esse panorama é absolutamente diferente do que foi mostrado na noite de ontem, que fez a torcida millonaria angariar esperanças bem mais otimistas do que em outros compromissos. A disciplina dos comandados de Gallardo, principal fonte de críticas e quem mais balançou no comando da equipe quando as coisas não iam tão bem, foi louvável e certamente relembrou os momentos mais felizes do River Plate pós-rebaixamento.

Não é possível prever se a equipe será capaz de manter esse tipo de pensamento ou mesmo se o comando de Marcelo Gallardo será estendido por muito mais tempo. Mas é crto que a conquista da Recopa Sul-Americana de 2016 foi o maior necessitado ( e beneficiado) desse triunfo.

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