De campeão paraguaio vencendo o grande rival em uma partida extra e vindo com todo o gás para 2016 a uma equipe em crise, com troca de treinador e que não consegue se reencontrar com o caminho das vitórias. É basicamente assim que vive atualmente o Olimpia nos primeiros meses da nova temporada.
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Começando com Francisco Arce um ano que prometia ser promissor apesar de momentos de irregularidade vividos pelo Decano já no final de 2015, o ex-jogador de Grêmio e Palmeiras não resistiu por muito tempo no banco de reservas do Olimpia em 2016, sendo demitido para que o espanhol Fernando Jubero, bem-sucedido principalmente na última Libertadores dirigindo o Guaraní, assumisse o time alvinegro de Assunção.
Porém, com a equipe permanece sem reação até o momento, outros fatores já está sendo cogitados como os possíveis causadores dessa queda de rendimento: Atraso salarial com o elenco olimpista e também uma preparação física mal-feita durante a pré-temporada.
O problema financeiro existe e foi confirmado pelo diretor do próprio Olimpia, Pedro Ballota, em uma entrevista que foi concedida rádio local ABC Cardinal:
“Existe uma dívida, no momento, de dois meses de salário. E pelo campeonato ganhado em dezembro, realmente, ainda não pagamos.”
Apesar da questão dos atrasos, Ballota fez questão de pontuar que, em sua opinião, o trabalho teoricamente mal feito durante a preparação da pré-temporada vem afetando demais a equipe nos desempenhos recentes:
“Creio que foi feita uma má pré-temporada e isso está tendo consequências agora. Diante do Pumas, em 25 minutos jogamos bem, mas logo depois não houve forças, as pernas já não respondiam.”
A próxima oportunidade que será possível avaliar o Olimpia em 2016 será amanhã (4) às 20h no duelo justamente diante da ex-equipe de Jubero, o Guaraní, em compromisso da 9a rodada do Apertura.
