Após transferir-se para o Cafetaleros, clube do estado de Chiapas que disputa a Ascenso MX, o zagueiro brasileiro Lucas Maia passou a morar na cidade mexicana de Tuxtla Gutiérrez.
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Antes da definição de que o campeonato deixaria de contar com acesso e rebaixamento, o atleta passou um período da quarentena no país até que, com a confirmação das suspeitas de término precoce da competição, o Cafetaleros liberasse todos os atletas do plantel como antecipação das férias. Assim, o jogador decidiu retornar ao Brasil e contou um pouco do que viu sobre como o povo mexicano estava lidando com a pandemia do novo coronavírus:
“No período em que estava no México senti que as medidas já vinham sendo tomadas antes mesmo da situação começar a se agravar. Dividiram em fases, e a cada mudança de etapa novas medidas eram colocadas em prática. Enquanto estive lá, senti que a população estava respeitando bastante.”
Nos números mais atualizados de infecções no país, o México tem 35.022 casos confirmados com 3.465 mortes e 17.781 recuperações.
O retorno de Lucas foi direto para a cidade de Resende, interior do estado do Rio de Janeiro, onde tem passado o isolamento com a família. Algo que, segundo ele, seria bem mais difícil passar distante do seu país de origem.
“Depois que uns dias se vão fica mais difícil, pelas notícias e por ter que ficar confinado. Tomar todos os cuidados longe da minha família e passar pelo isolamento social é mais difícil. Isso piora em um lugar que você não está tão acostumado, mesmo em quarentena”, explicou.
Apesar do encerramento da temporada 2019/2020, o jogador seguia em treinamentos monitorados pelo clube no México, hábito esse que ele vem mantendo no Brasil.
“Enquanto estava no México, tínhamos uma planilha de treino semanal e eu treinava em casa, sendo monitorado através de GPS, até meados de abril. Com a suspensão da Liga, continuei treinando por conta própria com os recursos que eu tinha, assim como tenho feito no Brasil”, finalizou.