*Por Renan Liskai
A rodada tripla das Eliminatórias chegou ao fim no meio da última semana, mas o desempenho das seleções nacionais seguem sendo debatidos. Na Colômbia, o ex-técnico da país, Jorge Luís Pinto, participou de um programa esportivo e não poupou críticas ao plantel comandado por Reinaldo Rueda. Entretanto, o principal alvo do comandante foi o zagueiro Davinson Sánchez. Segundo ele, o defensor não tem nível para defender os Cafeteros.
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“Há quatro anos disse ao meu filho que ele adora futebol, que Davinson não é zagueiro para a Seleção Colombiana, com todo o respeito que Davinson merece, é um homem saudável, correto, trabalhador e tudo, mas não tem o talento, o tempo de jogo, todos os pormenores de que um zagueiro precisa”, disse Jorge Luís Pinto.
Em seguida, o treinador que fez sucesso quando levou a Costa Rica às quartas de final da Copa do Mundo de 2014 ainda justificou o motivo de sua opinião quanto ao atleta do Tottenham.
“O tempo de jogo, o gerenciamento da intenção do jogo, o gerenciamento de backup, as quebras defensivas, o impacto de travamento que às vezes você não pode ser tão agressivo. Davinson é um ser humano extraordinário, como os caras me disseram, mas falta essa lentidão, manuseio equilibrado da ação do jogo, sabendo corresponder à linha de 4. Já disse que a linha de 4 é um sistema coletivo, não é uma ação individual, é um sistema de 4 e com 6 ou 8 jogadores meio-campistas, e Davinson não tem essa combinação, essa compreensão coletiva”, afirmou.
Sánchez foi titular nos jogos da Colômbia diante de Bolívia e Paraguai. Em ambos, o país acabou saindo apenas com o empate. Por fim, no duelo contra o Chile, o zagueiro do Tottenham estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo tomado diante dos paraguaios.
