É bem verdade que a última lembrança que ficará da equipe do Racing na temporada 2022 será a conquista do Trofeo de Campeones após um jogo de dez expulsões, frente ao Boca Juniors, no último domingo (6).
Leia mais: Promessas do futebol sul-americano não vingam e podem reforçar novos clubes em 2023
Chilenos poderão ter representante com “bagagem” ou pouca experiência na próxima Libertadores
Todavia, a perda do Campeonato Argentino onde o clube de Avellaneda foi derrotado pelo River Plate na última rodada após ter um pênalti a seu favor ainda não saiu da cabeça do zagueiro Jonathan Galván, autor da cobrança não convertida.
Depois do término do confronto do último fim de semana em La Bombonera, Galvánm confessou em entrevista que só tinha vontade de “cavar um buraco e enfiar a cabeça” tamanho era o sentimento de frustração com a penalidade que não se transformou em gol.
Além disso, o zagueiro de 30 anos de idade que chegou nesta temporada ao Racing frisou que jamais chegou a se sentir desamparado, já que o apoio de seus companheiros foi fundamental para que ele reagisse após o erro na cobrança de pênalti.
“Depois de ter errado, queria cavar um buraco e enterrar a cabeça nele por uns dias. A família e os amigos estavam lá para me ajudar. Isso é cair e se levantar. Fica a experiência e o aprendizado para o que vem. Tirei a angústia, apesar disso não me devolver o que aconteceu na partida contra o River”, afirmou Galván, acrescentando:
“Meus companheiros sempre estiveram do meu lado, não me deixaram cair e não tenho nada mais que dizer senão agradecer-lhes. Nunca pensei em sair. Não vou me esconder jamais. É parte da minha personalidade. No pênalti, estava tranquilo.”
