Se a partida entre Boca Juniors e Atlético-MG da última terça-feira (13) pela Libertadores que terminou 0 a 0 parecia “sob controle”, o gol de González anulado pela arbitragem após revisão no VAR tornou o ambiente bastante tenso e digno de muitas reclamações dos argentinos após o apito final.
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O zagueiro Carlos Izquierdoz fez questão de não esconder sua insatisfação ao ponto de mencionar que, pensando no confronto decisivo da próxima terça-feira (20), no Mineirão, a sua expectativa é que haja neutralidade por parte da arbitragem:
“Já passou, Agora nós temos que fazer lá (em Belo Horizonte) o nosso trabalho e esperamos que não se equivoquem mais. Não peço que nos favoreça, mas sim que não nos prejudiquem.”
Antes disso, o defensor fez uma série de relatos sobre momentos do confronto onde percebeu o árbitro Andrés Rojas, tomando atitudes as quais não está acostumado a ver dentro de campo.
“Ocorreu algo que nunca tinha acontecido comigo, o árbitro disse cinco vezes para eles jogarem e eles não deram a saída. Não entendo. Era dar cartão e obrigar que jogassem. Depois, terminamos todos indo ao VAR, ver a tela e se via que não tinha acontecido nada. Um contato normal do futebol, sem empurrão, nada. Terminou anulando o gol. Foi uma situação muito rara e que nos vimos prejudicados. Vendo agora, também, a jogada foi muito clara”, disse o capitão da equipe de Buenos Aires, que acrescentou:
“Também me lembro que a bola estava em movimento em uma jogada que fiz o lançamento e o Pavón ficou praticamente mano a mano com o goleiro e ele interrompe. Depois, vou consultá-lo pela jogada e ele me dá cartão.”