Se alguns jogadores preferem ser mais comedidos em projetar o posto em alguma equipe europeia de grande porte, esse certamente não é o caso da zagueiro venezuelana Verónica Herrera, atualmente atleta da William Carey University, dos Estados Unidos.
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Em entrevista que deu via internet a emissora pública da Venezuela, a TLT, Verónica disse objetivamente que tem o desejo de ser contratada por uma equipe europeia em especial:
“Meu plano é terminar a universidade e poder dar esse salto (na carreira) na Europa. Minha meta é poder jogar no Bayern de Munique.”
A atleta de apenas 20 anos de idade que já está há quatro anos no futebol norte-americano (passou por Iowa Western Reivers e Colorado Pride antes de atuar no Mississippi) conta todo o suporte dado pelo esporte para as mulheres no país sem deixar de exaltar a evolução que nota no futebol feminino venezuelano.
“O futebol feminino dos Estados Unidos é respeitado e conhecido. A atenção é incrível, as jogadoras ficam sempre a frente do treinador. O futebol feminino está crescendo, na Europa há equipes que o masculino ganha igual ao feminino. Logo haverá igualdades entre ambos. O futebol feminino na Venezuela cruzou barreiras, hoje em dia as venezuelanas estão jogando na Europa, talvez falte um pouco de apoio no país no caso das transmissões”, avaliou a zagueira.
Por fim, questionada sobre a chance de defender a Vinotinto, Verónica se empolga com a ideia apesar de nunca ter sido procurada por nenhum integrante da comissão técnica:
“Não tive contato com nenhuma treinadora da seleção, sempre estive disposta, estando focada e a espera do chamado. Não há sensação mais bonita do que representar a Venezuela.”