Em momento onde o Barcelona tem a necessidade de liberar espaço em sua folha salarial para equilibrar as finanças, a atual gestão, na figura do presidente Joan Laporta, certamente pode utilizar, no aspecto econômico, o exemplo do zagueiro colombiano Yerry Mina.
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Depois de fazer atuações destacadas com a camisa do Palmeiras, o defensor foi negociado pelo clube brasileiro em janeiro de 2018 pela quantia de 11,8 milhões de euros, cotados na época em R$ 45,9 milhões. Porém, uma série de lesões e a dificuldade de adaptação com o futebol europeu tornaram a passagem de Mina pelo Barça uma tentativa frustrante do clube em renovar o seu sistema defensivo.
Entretanto, se na parte técnica não houve o retorno esperado, economicamente falando Mina se tornou um grande ativo do clube que, sete meses depois de ter adquirido seus direitos, o Barcelona acertou sua venda para o Everton pela incrível quantia de 32 milhões de euros. Na época, o valor equivalia a R$ 140,7 milhões.
Com uma margem de lucro em pouco mais de 20 milhões de euros (calculáveis atualmente em R$ 117,4 milhões), Yerry Mina foi o atleta mais rentável para o clube culé desde a astronômica negociação onde Neymar foi vendido ao PSG em agosto de 2017 por 222 milhões de euros (R$ 822,3 milhões no câmbio da época).
Um dos principais elementos que obrigam o clube da Catalunha a reduzir seus custos é justamente a renovação do nome mais importante do plantel, Lionel Messi. Ao ponto de, segundo informação apurada pela rádio RAC1, a economia de folha necessária ser de 200 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão).