Se há alguns dias parecia que toda a força política acumulada no atual mandato de Wilmar Valdéz fortalecia a possibilidade do mesmo ser reeleito a presidência da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), o final da última semana mudou esse cenário drasticamente.
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Isso porque supostos áudios envolvendo Valdéz teriam circulado em grupos restritos de WhatsApp onde o mandatário do futebol charrua revelariam, além de indícios de irregularidades no exercício de seu cargo, reclamações diretamente voltadas a figuras políticas importantes do Uruguai. Situações essas que poderiam e podem gerar, além de enfraquecimento político, investigações acerca das medidas relatadas.
Um dirigente da Associação Uruguaia de Futebol que não teve sua identidade revelada chegou a declarar ao Ovación que “Escutei um dos áudios e não posso dizer o que tem, mas é um ato que o mancha. Não fala de um presidente que pode ser julgado pela opinião pública por corrupção”.
Conforme a popularização do fato foi aumentando, as apurações de vários veículos uruguaios davam conta de que cada vez mais Wilmar estava disposto a abrir mão da candidatura visando amenizar a possibilidade de possíveis investigações. Situação essa que se confirmou na noite do último domingo (29) com a alegação feita pelo presidente da AUF, no programa de TV local Punto Penal, “por razões pessoais e familiares”.
Com isso, para o processo eleitoral a ser realizado no próximo dia 31 de julho, estão aptos a concorrer nesse momento Eduardo Abulafia e Arturo del Campo.
