Assim como ocorreu no futebol brasileiro, no último fim de semana a volta do público aos estádios ocorreu no futebol argentino e com direito a realização do Superclássico no último domingo (3) vencido pelo River Plate por 2 a 1.
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Entretanto, o que era para ser somente uma rodada de celebração pode se transformar em uma punição que atingiria dois mandatários de importantes clubes argentinos: Rodolfo D’Onofrio, presidente do River, e Sergio Rapisarda, presidente do Vélez Sarsfield. Isso porque, segundo informações do veículo local TyC Sports, uma investigação para apurar a real ocupação do Monumental de Núñez no Superclássico e do José Amalfitani no embate entre Vélez x Independiente foi aberta. A suspeita é de que a presença de público poderia ter superado a carga permitida de 50% da capacidade total dos estádios em questão.
Para que a investigação avançe, uma perícia foi realizada na última segunda-feira (4) no estádio do River Plate com a análise de câmeras de segurança, dados relacionados as catracas de segurança além de documental complementar a qual o Millonario teve fixado o prazo de 48 horas para entregar.
Caso se confirme as suspeitas após a investigação, tanto D’Onofrio como Rapisarda podem ser enquadrados em dois artigos do Código Penal Nacional da Argentina, mais precisamente o 205 (violação das medidas adotadas por autoridades competentes para impedir a introdução ou propagação de uma epidemia) e o de número 239, artigo esse que fala em “resistir ou desobedecer um funcionário público no exercício legítimo de suas funções ou a pessoa que prestar assistência ao requerimento daquele em virtude de uma obrigação legal.”
Enquanto no artigo 205 a pena seria de seis meses a dois anos de prisão, no artigo 239 a punição tem variante de 15 dias até um ano.
