Vitória recebe proposta ousada de patrocinador

Qualificado para disputar a Série A do Campeonato Brasileiro em 2024, o Vitória recebeu uma ousada proposta de um de seus patrocinadores. Mais precisamente, a empresa de acompanhantes Fatal Model, entidade com quem tem acordo desde fevereiro deste ano.

De acordo com informação oficializada pelo clube em seus canais oficiais, a Fatal Model colocou à mesa dois modelos de negócio para ampliar sua relação com o clube de Salvador. As duas, aliás, possuem previsão de dez anos de duração e atualmente, são excludentes. Ou seja, será necessário que o Nego opte por uma delas.

Na primeira proposta, a quantia de R$ 100 milhões será paga com o intuito de adquirir os naming rights do Barradão. Ficando, desse modo, Fatal Model Arena Barradão.

Enquanto isso, na segunda oferta, são oferecidos R$ 200 milhões para que o nome do clube seja modificado para ‘Fatal Model Vitória’. Substituíndo, desse modo, a nomenclatura de ‘Esporte Clube Vitória’.

A saber, na oferta para modificação do nome, não existe qualquer previsão de alterar outros elementos relacionados a identidade visual.

Para avaliar a aceitação do sócio-torcedor no que se refere a segunda proposta, o clube criou uma enquete com validade de 1° a 10 de dezembro. Desse modo, haverá a possibilidade dos sócios expressarem sua opinião, em uma pergunta objetiva e tendo opções como ‘sim’ e ‘não’, para a modificação de nome citada.

‘Eu não tenho poder de fazer isso’

Para falar dos próximos passos dados pelo clube, Fábio Melo, presidente do clube da capital baiana, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (1) onde forneceu maiores detalhes.

“Se o torcedor aceitar, o nome do clube deixa de existir. É uma ou outra. São R$ 100 milhões para naming rights e R$ 200 milhões para o nome do clube. Eles não estão aqui propondo R$ 300 milhões. Se for aprovada a segunda opção, é de forma ativa. Eu não tenho poder de fazer isso. Tem que ter discussão no Conselho, na AGE (Assembléia Geral Extraordinária)”, apontou o mandatário, agregando:

“É uma decisão além do presidente. A decisão que está ao poder do Conselho Diretoria é a venda do naming rights. Se for aprovada, vamos mandar para os órgãos internos do clube. Ninguém é dono do clube. Temos uma Associação com 33.222 sócios. O que estamos fazendo é apenas uma enquete que não é vinculativa ao que vai acontecer.”