Em semana onde o jogador equatoriano Renato Ibarra ficou sem um advogado de defesa com a saída tanto de Mark Pérez como de Paloma Tarecena em relação caso envolvendo a apontada agressão a sua esposa, Lucely Chalá, trechos do depoimento da vítima foram divulgados pela imprensa mexicana.
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Segundo aponta a até pouco tempo companheira de Renato, a relação entrou em caráter abusivo quando, mediante a um aborto espontâneo em dezembro de 2019, ela indicou ser constantemente ofendida em caráter verbal pelo atleta mesmo meses depois do ocorrido e também de já ter engravidado novamente.
Contudo, no fatídico dia das agressões que a levaram a ser internada em um hospital na Cidade do México com risco de um novo aborto, a situação se torna ainda mais aterrorizante não apenas graças ao jogador do América, mas também as outras cinco pessoas envolvidas nas agressões.
“Frisando que ele estava bêbado… já que ele estava tomando vinho com um amigo dele, disse-nos o meu companheiro, a minha irmã e a mim, de maneira agressiva e gritando, que era para irmos embora da sua casa, que não queríamos que estivéssemos aí, que era ele quem pagava o aluguel. Meu parceiro segurou meu cabelo e me puxou, tratando de evitar que eu me defendesse, nos deixando encurralados no corredor enquanto gritavam: por que não saíamos se eramos tão valentes, que iam bater em nós, que estávamos ‘enfeitiçadas’ pelo dinheiro do meu parceiro”, diz parte do depoimento.
O depoimento ainda acrescenta uma frase forte que teria sido dita por Renato Ibarra em meio a confusão quando, aparentemente, Lucely teria tentado escapar:
“F…, peguem eles, não me importa se alguém morrer, peguem eles.”
